PRÉ-FRAGILIDADE EM IDOSOS LONGEVOS INDICADA PELA FORÇA DE PREENSÃO MANUAL
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Aluno de Iniciação Científica: Jéssica Rocha Sousa (Outro)
Curso: Enfermagem (MT)
Orientador: Maria Helena Lenardt
Colaborador: Clóris Regina Blanski Grden, Jacy Aurélia Vieira de Sousa,
Departamento: EnfermagemNathalia Hammerschmidt Kolb Carneiro
Setor: Setor de Ciências da Saúde
Área de Conhecimento: 40400000
RESUMO
Estudo quantitativo de corte transversal, derivado de projeto de pesquisa maior intitulado "Efeitos da fragilidade em idosos longevos da comunidade", cujo objetivo geral é investigar os efeitos da síndrome da fragilidade em idosos longevos usuários de Unidades Básicas de Saúde na cidade de Curitiba-PR. O objetivo do presente estudo foi investigar a prevalência de pré-fragilidade e fatores associados a essa condição, considerando as medidas da força de preensão manual em idosos longevos, usuários de Unidade Básica de Saúde (UBS). O recrutamento ocorreu por conveniência, sendo convidados os idosos que aguardavam consulta no período amostral de setembro de 2012 a março de 2013. Os critérios de inclusão foram: idade igual ou superior a 80 anos, estar cadastrado nas UBS, nível de cognição que possibilite a participação no estudo, identificado por meio dos pontos de corte do Mini Exame do Estado Mental (MEEM), e assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Os critérios de exclusão foram: ser residente em instituição de longa permanência, estar hospitalizado, ser fisicamente incapaz de realizar os testes, estar em tratamento quimioterápico, apresentar dificuldades significativas de comunicação e o desejo de retirar participação no estudo. A coleta de dados ocorreu nas UBS, por meio de questionário sociodemográfico e clínico e teste de força de preensão manual. Os dados foram analisados no programa EpiInfo 6.04 e considerados estatisticamente significativos quando p<0,05. Os resultados apontaram 28 idosos pré-frágeis (43,75%) e 36 frágeis (56,25%). Para o componente força de preensão manual, 28 idosos são pré-frágeis (43,75%), com prevalência do sexo masculino (n=17; 60,7%); estado civil casado(a) (n=17; 60,7%); residem com o cônjuge (n=14; 50%); com ensino fundamental incompleto (n=18; 64,3%); nascidos no Paraná (n=8; 28,6%) e consideram sua situação financeira satisfatória (n=14; 50%). As variáveis significativas foram gênero (p=0,008), local de nascimento (p=0,02), estado civil (p=0,003), com quem mora (p=0,006) e perda de peso não intencional (p=0,04). A pré-fragilidade para diminuição da força de preensão manual está associada ao gênero masculino, estado civil casado e morar com o cônjuge. Infere-se a perda de peso não intencional como fator influenciador da diminuição da força de preensão manual. A investigação da prevalência da pré-fragilidade em idosos longevos contribui para definir a necessidade de cuidados gerontológicos de enfermagem adequados a essa população, que se encontra em risco potencial para a síndrome da fragilidade.
Palavras-chave: Idoso Fragilizado, Força da Mão, Dinamômetro de Força Muscular; Enfermagem