ESTUDO DE UMA NOVA TINTA EPOXI LIVRE DE ALCATRÃO DE HULHA POR MEIO DE ENSAIOS DE INTEMPERISMO ARTIFICIAL E MEDIDAS ELETROQUÍMICAS
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Aluno de Iniciação Científica: Tainara Gerhardt (LACTEC)
Curso: Engenharia Química (MT)
Orientador: Juliano de Andrade
Colaborador: Marcos Antonio Coelho Berton, Sandro Antonio Malinowski
Departamento: Não definido
Setor: Setor de Tecnologia
Área de Conhecimento: 30305047
RESUMO
Uma das técnicas mais amplamente utilizadas de proteção anticorrosiva para o aço carbono é a cobertura com tinta epóxi. Dentre as epóxis mais difundidas para esse fim estão as tintas com base em alcatrão de hulha. Porém, tanto nos EUA quanto na Europa seu uso já é proibido por conter uma quantidade significativa de benzeno, naftaleno e outros hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (PAHs), que são potencialmente carcinogênicos. Mesmo que o uso de alcatrão de hulha ainda seja permitido no Brasil, tintas alternativas têm sido testadas como substitutas. Visando observar como ocorre o envelhecimento da tinta sob o ponto de vista eletroquímico, realizou-se um estudo comparativo por meio de ensaios de intemperismo entre dois tipos de tintas produzidas pela Advance Tintas. As medidas de resistência das tintas em câmaras climáticas mostram dados para os estágios iniciais e finais de decomposição da tinta, sem mostrar como ocorre essa evolução; assim, o objetivo desse trabalho era entender os mecanismos de envelhecimento das tintas. Foram utilizados os produtos Adepoxi HTS, que possui baixo teor de compostos voláteis e é livre de alcatrão de hulha e Adepoxi 41 Coaltar, cuja base é o alcatrão de hulha e, com eles, foram preparados corpos de prova constituídos por placas de aço carbono que receberam uma camada de tinta de acordo com as normas NBR 10546:1988 e NBR 13006:1993, que determinam como deve ser feita a preparação de corpos de prova para ensaios de tintas. Parte dos corpos de prova foi submetida à Câmara de Umidade (de acordo com a norma ASTM D 2247) e a outra parte à Câmara de Névoa Salina (norma NBR 8094:1983). Em intervalos de aproximadamente 200 horas, foram realizadas medidas de impedância utilizando a técnica de Espectroscopia de Impedância Eletroquímica (EIS) durante um período de tempo de pouco mais que 1000 horas. Realizou-se, então, a aproximação do sistema para um circuito elétrico para que fosse possível analisá-lo pelos diagramas de Nyquist e de Bode, e obtiveram-se valores para a variação da resistência de cada tinta ao longo do tempo.
Palavras-chave: Corrosão, Tintas Epoxi, Espectroscopia de Impedância Eletroquímica