RESUMO

O aumento da população costeira ao longo dos anos traz consigo o aumento de resíduos e a necessidade da ampliação e aperfeiçoamento do sistema de saneamento. Uma opção para essas regiões é a disposição oceânica. O processo consiste no recolhimento do efluente para uma estação de tratamento preliminar e seu envio ao emissário submarino, uma tubulação que irá desembocar no oceano como fonte pontual ou através de difusores. Isso soa um tanto quanto grosseiro, porém, o mar possui uma alta capacidade de depuração devida suas enormes dimensões. Para atender a crescente demanda com qualidade é preciso um aprofundamento nos estudos quanto à descrição no seu processo de mistura, caracterização de campo próximo e afastado, além da identificação de concentrações de contaminantes despejados pelos emissários. O item abordado nessa pesquisa é o acoplamento entre campo próximo e afastado, que são regidos de maneira distinta, portanto possuem modelos também distintos. Um acoplamento passivo já foi desenvolvido, agora a proposta é o acoplamento dinâmico. Para tal é necessário uma pré-avaliação dos resultados obtidos na simulação do campo próximo para emissários submarinos. Em alguns casos os campos próximo e afastado são facilmente identificados, mas em outros não. Além disso, a modelagem do sistema é muito complexa devida sua variação de escala. Por isso a visualização de um mapa de diluição seria útil para a compreensão da transição entre campos. Isto requer o desenvolvimento inovador e tecnológico de um sistema de visualização. Para isso é necessária a programação de um software que permite, com uso de softwares auxiliares de domínio público, a visualização e avaliação dos resultados. Os dados de entrada são resultados de medições numéricas em séries temporais e distribuído num domínio espacial, coletados em Cartagena na Colômbia.

Palavras-chave: Emissários Submarinos, Processos de Mistura, Mapas de Diluição