RESUMO

O Paraná é um estado produtor de energia, possuindo a maior hidrelétrica do país e uma das maiores do mundo, a usina hidrelétrica de ITAIPU Binacional, localizada no rio Paraná, na divisa entre Brasil e Paraguai. O estado conta com uma vasta rede aérea de distribuição de energia, o processo de corrosão atmosférica atinge essas redes causando danos a ela e para minimizar esse problema, faz se necessário estudar e classificar algumas regiões do estado e verificar qual é o efeito causado nos materiais utilizados nas redes de distribuição. A pesquisa realizada constituiu em analisar a agressividade e corrosividade atmosférica em relação aos metais cobre, alumínio 6351 e alumínio naval em diversos pontos do estado do Paraná. Foram instaladas seis estações de corrosividade atmosférica (ECAs), de acordo com a norma ABNT NBR 6209. As estações foram instaladas em Ouvidor Pardinho, Araucária (Curitiba e região metropolitana de Curitiba), Maringá, Ponta Grossa (norte central e centro-oriental), Paranaguá e Pontal do Sul (região litorânea), todas sugeridas pela Companhia Paranaense de Energia (COPEL). Em cada estação, foi possível obter no período aproximado de dois anos, a taxa média de corrosão dos metais estudados, as médias de concentração de cloreto, de acordo com a norma ABNT NBR 6211, a média de concentração de sulfatação, pela norma ABNT NBR 6921 e de material particulado, pelo período aproximado de um ano, pela norma IECTS 6815-1. Após análise dos dados, pode-se observar que as estações de Pontal do Sul e Paranaguá, ambas situadas no litoral paranaense, obtiveram uma maior taxa de corrosão para os metais estudados. Em relação ao material particulado, a classificação quanto ao índice de poluição, indicou Pontal do Sul como sendo média e as estações restantes classificadas como leve.

Palavras-chave: Corrosão, Alumínio, Cobre