DETERMINAÇÃO DE CAMPOS DE VELOCIDADE COM O EMPREGO DE BÓIAS DE DERIVA
1369
evinci/resumo_1369.html
Aluno de Iniciação Científica: Mauro Canton Nicolao (PIBIC/CNPq)
Curso: Engenharia Cartográfica e de Agrimensura (MT)
Orientador: Claudia Pereira Krueger
Co-Orientador: Anderson Renato Viski
Colaborador: Renata Magda Cavalcante Werlich, Diuliana Leandro
Departamento: Geomática
Setor: Setor de Ciências da Terra
Área de Conhecimento: 10000003
RESUMO
Na busca por mais informações sobre grandes massas de água, cientistas e pesquisadores vêm aperfeiçoando técnicas e instrumentos destinados às pesquisas no meio ambiente. Estas pesquisas permitem a aquisição de dados sobre o meio em estudo possibilitando uma análise das mudanças físicas neste meio. Estudos sobre campos de velocidade em massas de água têm sido realizados com o emprego de boias oceânicas. O acompanhamento do deslocamento das correntes marítimas pode ser realizado por meio de boias lançadas à deriva, em mar aberto, por meio de rastreadores via satélites instalados nelas. Desde o ano de 2006, o Laboratório de Geodésia Espacial e Hidrografia (LAGEH), têm priorizado a inovação tecnológica desenvolvendo equipamentos de baixo custo, dentre eles cita-se as bóias de deriva. Este trabalho tem como objetivo principal a determinação da trajetória espacial da plataforma de deriva visando possibilitar a obtenção de dados de velocidade e direção de correntes em corpos de água. Esta bóia, denominada de bóia Lagrangeana é capaz de carregar em sua estrutura receptores GPS de simples ou dupla freqüência. O protótipo testado neste projeto de pesquisa consiste na bóia acrescida de um receptor Zênite, modelo GTR-Z1, o qual permite a recepção de sinais da onda portadora L1 e do código C/A advindo dos satélites da constelação GPS. É um equipamento portátil que se mostra adequado para esta pesquisa. Os experimentos foram realizados no Rio Barigui, no Parque Tingui em Curitiba, Paraná. A estação base foi instalada na margem deste rio, formando uma linha de base curta com o propósito de minimizar alguns erros sistemáticos como, por exemplo, o efeito troposférico e o erro de órbita do satélite. Em seguida a plataforma Lagrangeana foi liberada sobre a superfície do rio, por aproximadamente 8 minutos. Ela percorreu uma trajetória de aproximadamente 400m. O intervalo de gravação de dados foi igual a 1s e a máscara de elevação de 10 graus. Os dados estão sendo processados com o programa GTR Processor e Ashtech Solution. Percebeu-se que com o emprego da antena GTR os resíduos das pseudo-distâncias foram de ordem centimétrica. No que tange a precisão dos dados, os mesmos estão sendo processados com as diferentes efemérides precisas. Os resultados aqui alcançados contribuem com o projeto de pesquisa que esta em desenvolvimento pelo grupo de pesquisa.
Palavras-chave: Campos de Velocidade, Bóia Lagrangeana, GPS