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Título
CONTROLE SOCIAL EM SAÚDE MENTAL: POSSIBILIDADES DE CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA

Aluno: Marilú Lange Hartwig - PIBIC/Fundação Araucária - Curso de Terapia Ocupacional (N) - Orientador: Luis Felipe Ferro - Departamento de Terapia Ocupacional - Área de conhecimento: 40800008 - Palavras-chave: controle social; saúde mental; terapia ocupacional - Colaborador: Ana Caroline Dias, Heloisa Colley, Thaís Moretto.

O projeto de pesquisa intitulado "Controle Social em Saúde Mental: possibilidades de construção da cidadania", promove ações para fortalecer e fomentar o controle social das ações públicas no campo da saúde. O referido projeto tem como objetivo descrever potencialidades e barreiras para o exercício do controle social; Descrever estratégias de enfrentamento elaboradas de maneira coletiva frente às problemáticas vivenciadas junto ao controle social. A metodologia da pesquisa toma como base o método da pesquisa-ação. Como técnica de pesquisa, o trabalho que se apresenta, configura grupos focais realizados com usuários, profissionais e familiares vinculados ao campo da saúde mental de Curitiba. Para dar suporte às demandas identificadas, o grupo reuni-se com o objetivo de elaborar estratégias para fortalecer o controle social no município, encaminhar denúncias recebidas e fortalecer a representatividade das associações. Como material de análise o estudo debruçar-se-á em quatro grupos focais realizados no período de agosto a novembro de 2013. Estes foram gravados e analisados segundo a estrutura da análise hermenêutico-dialética. O grupo participou e elaborou ações junto à organização do Dia da Saúde Mental promovido pela SMS, dentre elas ações de capacitação comunitária, distribuição de folders e cartilhas aos participantes do evento, informando os equipamentos de Saúde Mental que compõem a RAPS e equipamentos de denúncia e Controle Social que podem ser acionados em caso de irregularidades. Para alem, o grupo compôs teses-guias para a 12ª Conferência Municipal de Saúde de Curitiba, com propostas para guiar as políticas públicas de saúde. O grupo participou do evento para defender propostas que contemplaram as diversas necessidades de adequação da Rede de Atenção Psicossocial do município. O grupo acompanhou o momento de transição das contratações de profissionais dos CAPS, realizados pelas ONGs para a Fundação Estatal, substituindo de forma gradual antigos contratos com prestadores de serviços. Participou do encontro da RAPS em Pinhais - PR, entre outras ações. Embora o grupo tenha atuado ativamente na divulgação e no exercício do Controle Social, muito ainda é preciso fazer em relação à conscientização da população, para que esta possa exercer o seu direito a cidadania, participando da construção das políticas públicas de saúde, de forma mais ativa.