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Título
SUBSTITUIÇÃO DO MILHO POR GLICEROL COMO FONTE DE ENERGIA PARA JUVENIS DE PACU (PIARACTUS MESOPOTAMICUS)
Aluno: Patrick Nereu Tetu - IC-Voluntária - Curso de Tecnologia em Aquicultura - Palotina (N) - Orientador: Fabio Meurer - Departamento de Tecnologia em Aquicultura - Área de conhecimento: 50603043 - Palavras-chave: glicerina; nutrição; peixe nativo - Coorientador: Rafael Ernesto Balen - Colaborador: Gilberto Saleh, Gilson Bueno Junior, William Franco Carneiro.
O presente trabalho foi conduzido no Laboratório de Nutrição de Organismos Aquáticos (LANOAq), do Curso Superior de Tecnologia em Aquicultura, no Setor de Palotina da Universidade Federal do Paraná. Com o objetivo de se avaliar qual o melhor nivel de substituição do milho por glicerol como fonte de energia para juvenis de Pacu (Piaractus mesopotamicus) em rações peletizadas. A estrutura física utilizada constitui-se de 30 caixas de 1000L cada uma contendo uma pedra micro porosa que recebia ar para a oxigenação através de um soprador, as caixas eram interligadas a um sistema de recirculação de água com dois tanques de 2000L para filtragem mecânica e biológica e um tanque em geomanta de 30000L utilizado para biofiltragem contendo macrófitas. Cada caixa de 1000L do sistema recebeu 20 pacus, totalizando 600 peixes distribuídos em um delineamento inteiramente ao acaso com seis tratamentos e cinco repetições. Foram considerados tratamentos 6 níveis de substituição do milho pelo glicerol, respectivamente de 0, 20, 40, 60, 80 e 100%, com base na energia digestível. A variável físico-química da água temperatura (21,8 ± 0,4 °C) ficou aquém do recomendado para o cultivo de peixes, enquanto que o pH 7,6 e o oxigênio dissolvido (5,5 ± 0,1 mg/L) estiveram dentro do parâmetros aceitável. Nas duas primeiras semanas de experimento a temperatura foi considerada adequada. Porém, uma frente fria chegou na terceira semana, mesmo o sistema sendo localizado em estufa o mesmo se desestabilizou pela queda brusca da temperatura, aparecendo o ictio e elevando a mortalidade dos animais em mais de 40%, o que inviabilizou continuar o experimento, sendo assim encerrado precocemente. A entrada do parasita ictio (Ichthyophthirius multifilis) nos peixes é normalmente provocada pela introdução de novos peixes sem quarentena ou por descidas bruscas da temperatura, que acontecem no inverno. Sendo inviabilizada a execução do experimento o mesmo será refeito no segundo semestre de 2014 assim que as temperaturas se elevarem, propiciando a condição necessária exigida pela espécie.