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Título
PERDA DE AMÔNIA POR VOLATILIZAÇÃO EM UREIA MISTURADA COM XISTO RETORTADO E ZEÓLITAS NATURAIS
Aluno: Gloria Soriano Vidal - Curso de Agronomia (MT) - Orientador: Volnei Pauletti - Departamento de Solos e Engenharia Agrícola - Área de conhecimento: 50101056 - Palavras-chave: nitrogênio; folhelho; incorporações - Coorientador: Thiago Ranzan - Colaborador: Gabriel Ternoski Rosane Martinazzo.
O elemento nitrogênio se destaca como um dos nutrientes mais importantes na fase inicial de desenvolvimento dos vegetais, desde grandes a pequenas culturas. A ureia é um dos fertilizantes nitrogenados mais utilizados na agricultura brasileira. Porém, devido suas características químicas, este fertilizante é hidrolisado no solo, implicando em perdas por volatilização de amônia (NH3). Na busca de soluções para a diminuição da perda de amônia (NH3) por volatilização da ureia este trabalho teve como objetivo avaliar as incorporações dos coprodutos da mineração do xisto e zeólitas naturais com ureia, e com isso verificar o seu potencial no efeito da redução da perda de nitrogênio por volatilização na forma de amônia (NH3). Este trabalho será conduzido em casa de vegetação no Departamento de Solos e Engenharia Agrícola da UFPR em bandejas de tamanho 30 x 37,3 x 14 cm, com 10 kg de solo. A dose de N aplicada será equivalente a 160 kg.ha-1. O experimento consiste de sete tratamentos: 1 - controle, 2 - ureia apenas aplicada, 3 - ureia com xisto retortado moído 10%, 4 - ureia com xisto retortado moído 20%, 5- ureia com zeólita moída 10% , 6 - ureia com zeólita moída 20% e 7- ureia com xisto retortado apenas misturado, com quatro repetições cada. O xisto retortado será misturado com a ureia da seguinte maneira, moído e misturado numa proporção de 10% e 20% de xisto. As zeólitas são de origem brasileira e encontradas nos solos do Rio Grande do Sul, serão moídas e misturadas numa proporção de 10% e 20%. A metodologia utilizada será a de captação de NH3 com câmara coletora semiaberta livre estática, que tem o principio da retenção do gás em ácido sulfúrico (H2SO4). Para absorção do N volatilizado será utilizada espuma de poliuretano (2,5cm x 25 cm x 4 mm). A quantidade de N volatilizada será determinada no 1º, 3º, 5º, 7º, 12º e 17º dia após a aplicação dos tratamentos e a leitura da quantidade de NH3 volatilizada será realizada em um espectrofotômetro. Os resultados esperados são de que todos os tratamentos com aplicação de N misturados com xisto retortado e zeólita apresentem menores perdas por volatilização de NH3, confirmando a efetividade da interação dos coprodutos com a ureia.