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Título
USO DE POLICAPROLACTONAS DE MASSA MOLAR VARIADA NA ENCAPSULAÇÃO DE ESPÉCIES BIOLOGICAMENTE ATIVAS

Aluno: Cintia Enes da Silva - PIBIC/Fundação Araucária - Curso de Química (MT) - Orientador: Sônia Faria Zawadzki - Departamento de Química - Área de conhecimento: 30305047 - Palavras-chave: poli(caprolactona); anlodipino; cápsulas - Colaborador: Mara Cristina Dalmolin, Siddhartha Om Kumar Giese, Grece Aparecida Senhorini.

Diversas tecnologias podem ser empregadas para promover a liberação gradual de um fármaco focado na área farmacêutica, para isso são desenvolvidas formas para liberar o fármaco de maneira diferenciada após a administração, e tem sido preparadas por meio de sistemas com diluentes solúveis e degradáveis como polímeros biodegradáveis, os quais, podem ser degradados por ação enzimática ou pela ação de organismos vivos. Nesse contexto, tem-se as encapsulações de compostos ativos (fármacos) em polímeros biodegradáveis como poli(?-caprolactona) PCL e poli(hidroxibutirato-co-valerato) PHBV, os quais são ésteres alifáticos. Cada vez mais há estudos nessa área, pois permite a proteção de fármacos sensíveis as condições ambientais, a eliminação de incompatibilidade entre dois ou mais ativos, o mascaramento de sabor desagradável dessas substâncias, além da ampliação da biodisponibilidade dos fármacos presentes em medicamentos de liberação imediata e ainda a diminuição dos efeitos colaterais. O fármaco escolhido foi o anlodipino utilizado no tratamento de angina e hipertensão, o qual atua bloqueando a entrada do Ca2+ através da membrana celular, tanto das células musculares cardíacas como das da parede vascular, porém com muito maior ação sobre o músculo liso vascular. Nesse trabalho elaborou-se 4 formulações do ativo anlodipino nos polímeros biodegradáveis poli(?-caprolactona) PCL e poli(hidroxibutirato-co-valerato) PHBV, nas concentrações de 0%, 9%, 19% e 40% m/m do fármaco em relação à massa de polímero. Para caracterização utilizou-se a espectrometria na região do infravermelho que evidenciou a presença apenas de bandas características dos polímeros utilizados, concluindo que não há presença de anlodipino fora das cápsulas. Porém para avaliar melhor a caracterização das microcápsulas, será realizado as seguintes técnicas: DSC (calorimetria exploratória diferencial), difração de raio x, termogravimetria, MEV (microscopia eletrônica de varredura) , RMN ( ressonância magnética nuclear) e a eficiência de encapsulação será feita por UV-vis.