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Título
REVISÃO TEÓRICA SOBRE JOVENS E TRÂNSITO

Aluno: Lucas Vinicius Vebber Cardenas - PIBIC/CNPq - Curso de Psicologia (MT) - Orientador: Iara Picchioni Thielen - Departamento de Psicologia - Área de conhecimento: 70700001 - Palavras-chave: trânsito; percepção de risco; jovens.

Este trabalho focalizou a revisão teórica e análise de dados obtidos em campo sobre Percepção de Risco, com foco na investigação do comportamento de jovens no trânsito. Foram estudados três autores principais: Paul Slovic, Maria Luisa Pedroso Lima e Ortwin Renn. Para os autores, a percepção de risco é a maneira como os leigos pensam e avaliam os riscos, em contraposição à avaliação de risco, análise científica de probabilidades feita por especialistas, e está constituída por variáveis individuais e sociais. Ela influencia a forma como as pessoas tomam decisões e se posicionam frente aos riscos cotidianos a partir de algumas dimensões apontadas pelos autores. As dimensões focalizadas incluem a letalidade, a controlabilidade, conhecimento sobre o risco e potencial catastrófico. Essas dimensões foram utilizadas para compor o instrumento de coleta de dados organizado pela equipe de pesquisa, tendo como público alvo sujeitos entre 18 e 25 anos. Elas são postas, no instrumento, em situações específicas de comportamento de risco no trânsito: exceder a velocidade máxima permitida avançar o sinal vermelho; falar ao celular enquanto dirige e beber e dirigir. O instrumento tem como objetivo obter dados que investigam o conhecimento que os sujeitos supõem ter sobre o funcionamento e as leis de trânsito; como percebem o risco na atividade de dirigir e em cada um dos comportamentos de risco apontados, assim como quais benefícios percebem nestes e o quanto conseguem superar o risco presente em tais comportamentos. Os dados obtidos pelo uso do instrumento revelaram que os sujeitos, percebem os comportamentos listados como arriscados, mas revelou que eles também demonstram considerar ter um grau razoável de controle sobre os riscos presentes em tais comportamentos. Os dados obtidos são discutidos, no contexto da percepção de risco no trânsito, a partir do proposto pelos autores acima citados, especialmente o papel da controlabilidade na percepção de risco.