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Título
MECANISMOS ANTIOXIDANTES DA AÇÃO RENOPROTETORA DO ÁCIDO ALFA-LIPÓICO (ALA) NO MODELO EXPERIMENTAL DE NEFRECTOMIA DE 5/6

Aluno: Sze Mei Lo - PIBIC/CNPq - Curso de Ciências Biológicas (M) - Orientador: Lia Sumir Nakao - Departamento de Patologia Básica - Área de conhecimento: 20000006 - Palavras-chave: doença renal crônica; ácido alfa lipoico; estresse oxidativo - Colaborador: Leticia Baby Couto, Fernando Dal Lin.

A doença renal crônica (DRC) afeta, além dos rins, o sistema cardiovascular, pois o desequilíbro redox originado pela doença leva à calcificação de artérias. Previamente foi comprovado que o estresse oxidativo influencia na progressão, patogenia e complicações da DRC; portanto este projeto visa analisar a ação renoprotetora do antioxidante ácido alfa-lipoico (ALA). Para isso selecionamos o modelo experimental de nefrectomia 5/6 em ratos, no qual um dos rins é retirado e o outro mantém-se apenas 1/3 funcional, simulando as condições do doente renal crônico em estágio final da doença. Como controle negativo (sham) os ratos foram submetidos à laparotomia. Quarenta ratos Wistar machos foram divididos em quatro grupos: DRC, DRC+ALA, Sham, Sham+ALA. A partir do 7°dia pós-cirúrgico foi iniciada a administração do ALA via gavage a cada dois dias na dose de 60 mg/kg. As medidas de massa corporal, proteinúria creatinina e uréia do plasma do primeiro dia do experimento e do o 60° dia  foram comparadas para avaliar as alterações fisiológicas geradas pela nefrectomia. Análises histológicas dos rins remanescentes serviram para avaliar a eficiência da nefrectomia, onde foram observados as condições dos glomérulos, esperando alterações como a glomeruloesclerose. O resultados parciais, demonstraram que este primeiro lote de animais não apresentavam alterações correspondentes à patogenia da DRC, podendo ser devido à insuficiência da área infartada nos rins. Portanto novos animais foram submetidos a novas cirurgias. No segundo lote de animais foi aperfeiçoada a técnica de nefrectomia, obstruindo mais um ramo da artéria renal para obter-se uma maior área infartada. Os parâmetros nos grupos sham e sham+ALA mantiveram-se dentro dos limites fisiológicos, como esperado. Finalmente, o estresse oxidativo no tecido renal está em fase inicial de execução, uma vez que conseguimos padronizar a determinação de GSH e GSSG tecidual por cromatografia líquida de alta performance com detecção fluorescente.