0994

Título
UTILIZAÇÃO DE FITOTERÁPICOS NO CONTROLE DE PATÓGENOS PARA JUNDIÁ (RHAMDIA QUELLEN)

Aluno: Maria Luiza Ruiz - PIBIC/CNPq - Curso de Medicina Veterinária - Palotina (MT) - Orientador: Leandro Portz - Departamento de Medicina Veterinária - Área de conhecimento: 50000004 - Palavras-chave: parasitos; amendoeira; aquicultura - Colaborador: Welliton Gonçalves de França.

O uso de fitoterápicos (compostos naturais derivados de plantas) vem sendo utilizados como alternativa no controle de parasitoses, uma vez que, produtos químicos são potencialmente tóxicos para os animais, meio ambiente e para o consumidor final. O trabalho foi realizado em duas etapas no Laboratório de Aquariologia e Produção de Organismos Alimento, da Universidade Federal do Paraná UFPR - Setor Palotina e tece como objetivo determinar a influencia da Terminalia catappa no controle de ectoparasitas do Jundiá (Rhamdia quellen). Na primeira etapa foi realizado a determinação da CL96h utilizando diferentes concentrações do extrato do vegetal. Nesta fase foram utilizados 21 aquários com volume útil de dez litros, em um delineamento inteiramente casualizado (DIC) com sete tratamentos e três repetições, sendo um controle e seis diferentes concentrações (0,5; 1,0; 1,5; 2,5; 3,75; 5,0 g/L), a partir de uma solução estoque na concentração de 25 g/L da casca desidratada. Na segunda etapa, foi avaliada a eficiência do extrato aquoso do vegetal em diferentes concentrações (T0-controle; T1-0,025; T2-0,05; T3-0,1 g/L) em três repetições, para um teste de desafio no controle de ectoparasitas  na espécie Rhamdia quelen. Os animais encontravam-se naturalmente infectados e foram dispostos 30 peixes/tratamento perfazendo um total de 120 animais com peso médio 1,16 ± 0,29g e comprimento médio de 5,31 ± 0,44cm por um período de cinco dias (120 horas). Após esse período, foi feita uma avaliação individual através de raspado cutâneo de toda a superfície corpórea no sentido crâneo caudal para determinar a presença dos parasitas. Foi observada uma prevalência de 100% pois todos os peixes encontravam-se parasitados, já a intensidade média, assim como a abundância média por tratamento foi para I. multifiliis T1 - 139,29; T2 - 96,77; T3 - 77,55; T4 - 103,76; Chilodonella T1 - 24,5; T2 - 10,15; T3 - 7,46 T4 - 4,14; Trichodina T1 - 0; T2 - 1; T3 - 10,53; T4 - 1,5; Monogenea T1 - 2,16; T2 - 3,57; T3 - 5,1; T4 - 5,21 parasita/no peixes. Observando os resultados obtidos, pode-se concluir que ocorreu uma diminuição nos índices parasitológicos, entretanto não foi observada diferença estatística (p>0,05) para nenhum dos parâmetros analisados.