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Título
ANALISE DE PROTEÍNAS E GLICOPROTEÍNAS DE PLASMA SEMINAL E MEMBRANA CELULAR DE ESPERMATOZOIDES DE SUÍNO DOMÉSTICO

Aluno: Giovane Pelanda Vendrame - Curso de Medicina Veterinária - Palotina (MT) - Orientador: Marise Fonseca dos Santos - Departamento de Medicina Veterinária - Área de conhecimento: 20800002 - Palavras-chave: sêmen; suínos; dosagem de proteína.

O plasma seminal é um fluido fisiológico com papel essencial nas funções espermáticas in vivo, desde a ejaculação até a fertilização. O plasma seminal contém diferentes componentes, em especial as proteínas, que são importantes fisiologicamente para o sêmen e estão presentes na forma de complexos associados, incluindo glicoproteínas. Em algumas espécies o plasma seminal representa de 95-98% do volume total do sêmen e atua nos espermatozoides de forma a remodelar a membrana plasmática, integrando neles proteínas, além da capacitação, reações acrossômicas e também a motilidade espermática. A criopreservação de sêmen de suíno pode afetar algumas proteínas e aglutinar os espermatozoides, portanto dificultando sua utilização. O objetivo deste trabalho é conhecer as proteínas de plasma seminal para contribuir nos estudos de desenvolvimento de métodos para que não ocorra esta perda de qualidade do espermatozoide. Inicialmente, buscou-se determinar a concentração de proteínas e observar se ocorre precipitação de proteínas após ciclo de congelamento e descongelamento de uma amostra de plasma seminal in-natura. As amostras de sêmen foram coletadas de uma unidade produtora de leitões, na cidade de Palotina-PR, utilizando o método de mão-enluvada. Este, foi mantido à 37 ºC até a centrifugação a 400xg a 4 ºC por 15 minutos, para separar as células do plasma seminal. O plasma seminal teve sua concentração total de proteínas determinado pelo método de Lowry modificado. Para observar a precipitação de proteínas este plasma foi congelado e descongelado em tempos distintos, centrifugado e separado o sobrenadante. Deste foi retirada amostra para dosagem de proteínas e congelado. Este ciclo foi repetido com variação mínima de um dia. Foi observado que ocorre precipitação das proteínas significativas do plasma seminal apenas no primeiro ciclo de congelamento e descongelamento. Sendo que posteriormente a concentração de proteínas é mantida 11,4 mg/mL. Foi observado que as proteínas precipitadas são de difícil solubilização pois não foram solúveis em SDS 1%, solução de lise contendo ureia e ?-mercaptoetanol e tampão tris-HCl 0,25M pH 7,6 com SDS 5%. Tendo sido o SDS 10% puro o melhor agente de solubilização das proteínas precipitadas. Concluímos que a precipitação ocorre independente da aglutinação das células espermatozoides.