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Título
AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE DO FUNGO DUDDINGTONIA FLAGRANS FRENTE À LARVAS INFECTANTES DE NEMATÓIDES GASTRINTESTINAIS DE EQUINOS
Aluno: Carolina Dallagassa dos Santos - PIBIC/CNPq - Curso de Zootecnia (MT) - Orientador: Marcelo Beltrão Molento - Departamento de Medicina Veterinária - Área de conhecimento: 21300003 - Palavras-chave: fungo; nematóides gastrintestinais de equinos; duddingtonia flagrans - Coorientador: Andréia Buzatti - Colaborador: Clóvis de Paula Santos, Ursula Yaeko Yoshitani, Maria Angela Machado Fernandes.
Os sistemas de criação de equídeos favorecem uma elevada incidência de parasitoses gastrintestinais, já nas primeiras semanas de vida. Podendo causar desde um equeno desconforto abdominal até episódios fulminantes de cólica e morte. Ocasionando ainda elevadas perdas econômicas, considerando também a redução no ganho de peso e na produtividade, o aumento na susceptibilidade a doenças e custos com tratamentos. O controle das parasitoses gastrintestinais em equinos é imprescindível. Entretanto atualmente se observa resistência destes parasitas à maior parte dos medicamentos disponíveis para seu combate. Dessa forma, necessita-se de medidas alternativas ou suplementares de controle parasitário, na qual se pode inserir o controle biológico. O objetivo deste estudo foi avaliar a atividade do fungo Duddingtonia flagrans frente à larvas infectantes de nematóides gastrintestinais de equinos em cultura fecal, após passagem pelo trato gastrintestinal dos animais. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, composto por três grupos tratados (G1, G2 e G3) e um grupo controle (C), com oito animais testes cada. Os tratamentos consistiram em administração de clamidósporos de D. flagrans em três titulações: (G1) 1,5x105; (G2) 3x105 e (G3) 6x105 kg-1 de peso vivo animal (PV). A pesquisa in vivo transcorreu em um período de 30 dias, com administração de tratamentos e coleta de fezes a cada 3 dias. Dia 0 ao dia 21, correspondeu ao período de administração dos tratamentos e dia 24 ao dia 30 à coleta de fezes para avaliações pós-tratamento. Foi realizada contagem de ovos por grama de fezes (OPG) e cultura fecal, individualmente, por avaliação. Para a variável OPG, todos os grupos demonstraram resultados semelhantes (P=0,05). Observamos que com intervalos de 72 horas entre tratamentos, D. flagrans reduziu significativamente o número de larvas L3 obtidas de cultura fecal. Já nas dosagens de 3x105 (G2) e 6x105 (G3) clamidósporos Kg-1 o fungo promoveu redução significativa na contagem de larvas infectantes obtidas de coprocultura, diferindo (P>0,05) do grupo C.