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Título
SUSCETIBILIDADE MAGNÉTICA E MINERAIS OPACOS DOS GRANITOS DA REGIÃO DE PIÊN, SUDESTE DO ESTADO DO PARANÁ
Aluno: Giovanni Francesco Mandelli - PIBIC/CNPq - Curso de Geologia (MT) - Orientador: Carlos Eduardo de Mesquita Barros - Departamento de Geologia - Área de conhecimento: 10000003 - Palavras-chave: suscetibilidade magnética; granitos; neoproterozoico.
O projeto em questão, tem como objeto de estudo os granitos neoproterozóicos da região de Piên (sudeste do Estado do Paraná), suas características de suscetibilidade magnética (SM) e de seus constituintes minerais opacos. Estes dados permitirão classificar a assinatura magnética destas rochas com base em seus valores de suscetibilidade magnética. Pretende-se estimar as condições de fugacidade de oxigênio atuantes durante cristalização dos granitos, e entender a origem e as condições de oxidação durante a formação e evolução dos magmas da Suíte Granítica Rio Piên. Os trabalhos de campo, os de petrografia e também os de revisão sobre os trabalhos anteriores permitiram identificar rochas como: quartzo monzodioritos, quartzo dioritos, granodioritos, monzogranitos e sienogranitos. Estas rochas apresentam textura fanerítica média a grossa e muitas vezes porfirítica, com fenocristais de feldspato alcalino. A estrutura predominante é uma foliação marcada pela orientação preferencial fraca a moderada de biotita e/ou anfibólio, de plagioclásio, de fenocristais de microclina, pelo achatamento de cristais de quartzo e pela forma elíptica de enclaves microgranulares máficos. O teste com um imã em afloramento, e em amostras de mão, revelou a presença de magnetita. Os valores medidos de suscetibilidade magnética se situam no intervalo de 1,5243 x 10-1 emu/g a 7,5115 x 10-1 emu/g, sendo menores em monzogranitos e sienogranitos, e maiores em quartzo monzodioritos e quartzo dioritos, cujos conteúdos de minerais magnéticos e paramagnéticos são maiores. Estes valores de SM são comparáveis àqueles dos granitos da série à magnetita, série que contempla granitos de mesmas características que os do tipo I, sendo estas classificações compatíveis às análises das rochas encontradas na região feitas previamente por outros autores.