0609

Título
AVALIAÇÃO DE ATIVIDADE ALELOPÁTICA DE ESPÉCIES MEDICINAIS

Aluno: Roberta Francielli Melo Hirano - PIBIC/Fundação Araucária - Curso de Farmácia (MT) - Orientador: Josiane de Fátima Gaspari Dias - Departamento de Farmácia - Área de conhecimento: 40000001 - Palavras-chave: aster; tintura; centesimal - Coorientador: Sandra Maria Warumby Zanin - Colaborador: Gislene Mari Fujiwara, Letícia da Mata Lazinski, Natasha Tiemi Fabri.

Uma alternativa, com o propósito de complementar os métodos tradicionais de manejo e minimizar o uso de herbicidas é a utilização de espécies que liberam substâncias prejudiciais a outras, fenômeno esse conhecido como alelopatia. Já foram observadas que algumas plantas possuem em sua composição, princípios ativos que podem apresentar efeitos fitotóxicos, entre elas podemos destacar a Aster lanceolatus Willd. (Asteraceae) que apresenta várias atividades, dentre elas, antibacteriana, antifúngica e alelopática. Juntamente com a alelopatia, outra alternativa que também vem sendo estudada é a utilização de soluções homeopáticas com espécies vegetais, com o objetivo de restabelecer o equilíbrio do desenvolvimento no ambiente de cultivo, acarretando menos impactos aos produtores, por serem soluções extremamente diluídas. Aliada a essas duas técnicas, tem-se a microencapsulação como instrumento de controle de liberação e de proteção a compostos fotossensíveis e oxidáveis. O presente trabalho teve como objetivo a microencapsulação da Tintura-mãe (TM) e dos dinamizados da A. lanceolatus para serem avaliados seus efeitos na germinação e crescimento de Lactuca sativa e comparados com os resultados das amostras não encapsuladas. A tintura mãe da A. lanceolatus foi preparada por maceração e as potências 4CH, 12CH e 30CH foram dinamizadas em água destilada. Em seguida, essas soluções foram microencapsuladas com amido e alginato pelo método de gelificação externa sob pressão. Esses dinamizados e tintura mãe microencapsuladas e não microencapsuladas foram então acondicionadas em placas de acrílico que continham papéis filtro com 20 sementes de Lactuca sativa cv Gran rapids, tendo 3 repetições para cada amostra testada. As placas foram colocadas em estufa incubadora B.O.D. a 20ºC durante 7 dias, sendo observadas diariamente para o controle da sua germinação. Ao final de 7 dias foram medidos o hipocótilo e a radícula, para o controle do crescimento. Esses dados foram compilados e analisados estatisticamente através dos testes de ANAVA e de Scott Knott (p < 0,05). Ao comparar os resultados das amostras microencapsuladas e não microencapsuladas sobre a germinação e crescimento do hipocótilo e radícula de L. sativa conclui-se que as mesmas são capazes de influenciar a espécie-alvo.