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Título
ANÁLISE DOS COMPONENTES DE SERVIÇOS CLÍNICOS FARMACÊUTICOS E RELAÇÃO COM DESFECHOS EM SAÚDE EM ENSAIOS CLÍNICOS RANDOMIZADOS PUBLICADOS NA LITERATURA

Aluno: Aline Zorzetto - PIBIC/CNPq - Curso de Farmácia (MT) - Orientador: Cassyano Januário Correr - Departamento de Farmácia - Área de conhecimento: 40000001 - Palavras-chave: serviços farmacêuticos; intervenção; saúde - Colaborador: Inajara Rotta, Thais Teles de Souza.

Os serviços farmacêuticos clínicos são definidos como intervenções de saúde complexas, construídas pela interação de muitos componentes, os quais, em combinação ou isolados, geram o poder da intervenção e têm como principal função garantir a qualidade de assistência prestada ao paciente através do uso seguro e racional de medicamentos e correlatos. Esses consistem de aconselhamentos, programas educativos e motivacionais, elaboração de protocolos clínicos baseados em evidências, estabelecimento de melhores regimes terapêuticos, entre outros. O que gera dúvidas, é qual seria o melhor tipo de serviço farmacêutico aplicado para garantir o bem estar e a segurança do paciente. Diante disso, foi proposto um sistema de taxonomia de serviços farmacêuticos clínicos, baseado em uma base de dados confiável, construída a partir de uma revisão sistemática da literatura, e composta de ensaios clínicos randomizados com variados tipos de serviços. O objetivo geral é investigar a relação entre esses serviços e seus resultados determinando quais deles se mostram mais relevantes para a prática farmacêutica. O objetivo específico deste trabalho de iniciação científica foi avaliar os tipos de desfechos avaliados e a proporção de resultados a favor da intervenção farmacêutica nesta amostra de estudos. Para tanto, cada artigo foi lido na íntegra, e os desfechos foram coletados em duplicata, na forma de planilha usando a ferramenta Microsoft Excel. Como resultados obtidos até o momento, foram coletados desfechos de 485 ensaios, e determinados os 6 desfechos mais encontrados: Adesão ao tratamento (24%), conhecimento sobre o tratamento utilizado (10%), qualidade de vida relacionada à saúde (12,6%), pressão arterial sistólica e diastólica (22%), e perfil lipídico (7,3%). Com relação a adesão, tivemos uma porcentagem de 67% dos estudos que demonstraram resultados positivos comparando o grupo intervenção com o grupo controle. Com relação ao conhecimento sobre o tratamento, a porcentagem de artigos com valores de desfechos positivos foi de 82%. A melhora da qualidade de vida apresentou valores de 64% de desfechos positivos. Com relação à melhoria no controle da pressão sistólica e diastólica, 76% e 67% dos estudos, respectivamente, mostraram resultados que favorecem a intervenção farmacêutica. Com relação ao perfil lipídico, 57% dos estudos mostraram resultados positivos. O que se pode identificar até agora, é que as intervenções e a assistência prestada na maioria dos casos, tem se mostrado eficiente na obtenção de desfechos positivos, comparando o grupo intervenção com o controle.