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Título
AVALIAÇÃO TÉRMICA DE COMPOSTOS ALIMENTÍCIOS UTILIZANDO TERMOGRAVIMETRIA E CALORIMETRIA EXPLORATÓRIA DIFERENCIAL
Aluno: Vanessa Karoline Schmücker - PIBIC/CNPq - Curso de Engenharia Química (MT) - Orientador: Luciana Igarashi Mafra - Departamento de Engenharia Química - Área de conhecimento: 10601007 - Palavras-chave: pectina; carboximetilcelulose; termogravimetria.
O estudo de compostos alimentícios é de suma importância, visto que possuem uma podem ser utilizados em várias áreas da indústria de alimentos. Entre estes compostos, tem-se a pectina e a carboximetilcelulose (CMC), foco deste trabalho. A pectina é uma mistura de polissacarídeos com uma estrutura complexa que contém pelo menos 65% do ácido D-galacturônico. Sua obtenção é a partir da casca de frutas cítricas e do bagaço de maçã. A pectina tem a capacidade de formar géis na presença de açúcar e ácido ou na presença de íons de cálcio. São utilizadas quase que exclusivamente neste tipo de aplicação. As composições e propriedades das pectinas podem variar com a fonte, os processos utilizados durante a preparação, e os tratamentos subsequentes. Já a CMC é utilizada extensivamente como goma alimentícia. Como é um composto de moléculas longas e bastante rígidas que carregam uma carga negativa devido a inúmeros grupos carboxílicos ionizados, a repulsão eletrostática faz com que suas moléculas em solução se estendam. Por consequência, as soluções de CMC tendem a ser altamente viscosas e estáveis. A CMC é utilizada para estabilizar dispersões de proteínas, espessante e aglutinante. A utilização destes polissacarídeos combinados é de grande interesse, pois proporciona diferentes características nos produtos em que são aplicadas. Este trabalho é parte do projeto em desenvolvimento no Laboratório de Termodinâmicos e Operações de Separação (LATOS) dedicado ao estudo dos parâmetros termodinâmicos das interações dos polissacarídeos (carboximetilcelulose e pectina) utilizando as análises termogravimétrica (TG) e calorimétrica exploratória diferencial (DSC). Foi observado na análise TG a ocorrência de um pico na temperatura de 240°C para a pectina e de 290°C para a CMC. Faz-se necessário a análise conjunta dos polissacarídeos e isolados através da técnica de Calorimetria Diferencial Exploratória (DSC), a fim de obter demais parâmetros e observar as modificações nos mesmos devido a interação da pectina e da CMC.