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Título
LEVANTAMENTO DA DIVERSIDADE POPULACIONAL DE COLEOBROCAS EM PLANTIOS DE PINUS E IMBUIA EM RIO NEGRO, PR

Aluno: Rafaela Aparecida Francisco - Pesquisa voluntária - Curso de Engenharia Florestal (MT) - Orientador: Nilton José Sousa - Departamento de Engenharia e Tecnologia Florestal - Área de conhecimento: 50201000 - Palavras-chave: insetos; pragas; silvicultura - Colaborador: Marcelo Dias de Souza, Sthefanny Candido, Randy Marcolino.

Insetos das famílias Bostrychidae, Cerembycidae, Curculionidae e Lyctidae e das subfamílias Platypodinae e Scolytinae são conhecidos por coleobrocas e apresentam hábitos alimentares xilófagos, deixando assim as árvores susceptíveis a ataques de microrganismos, causando problemas no crescimento ou até mesmo a morte da planta, levando a uma perda na produtividade. Considerando-se a importância que os plantios florestais vem ganhando, é necessário o conhecimento qualitativo e quantitativo de tais insetos, o estudo teve como objetivo verificar a diversidade e composição de famílias de coleobrocas em plantios florestais de Ocotea porosa (imbuia) e Pinus glabra (pinus). A pesquisa foi realizada na Estação Experimental de Rio Negro, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), localizada no município de Rio Negro, distrito de Tijuco Preto, Estado do Paraná. As coletas foram realizadas quinzenalmente, nos meses de março de 2013 a fevereiro de 2014, nas quais foram usadas oito armadilhas etanólicas, modelo escolitídeo/Curitiba, instaladas a 1,5m de altura da superfície do solo, dispostas em uma linha de 189 metros com distância de 42 m entre as armadilhas, sendo quatro por ambiente. Após as coletas, os insetos foram trazidos ao laboratório de proteção florestal da faculdade de engenharia florestal, UFPR, onde foram triados e identificados. Foi avaliado, por meio do software ANAFAU, a dominância, frequência, abundância e constância dos insetos, bem como comparações entres os dois ambientes para cada família. Através das coletas obteve-se 3821 indivíduos da subfamília Scolytinae, 1067 da família Cerambycidae, 1086 da família Lyctidae, 11 da sufamília Platypodinae, 33 da família Curculionidae e 26 da família Bostrichidae, todos presentes em ambos os ambientes. Analisando-se os dados, conclui-se que a família Cerambycidae e a subfamília Scolytinae são dominantes e constantes em ambos os ambientes, no plantio de imbuia todas as famílias e subfamílias são muito abundantes e a subfamília Platypodinae é a única considerada como dispersa no pinus. Já as famílias Cerambycidae e Lyctidae são tidas como comuns, na classificação de constância. Desbastes, podas, chuva e temperatura são aspectos que influenciam na incidência dos insetos em questão, devendo-se tomar o cuidado com a estação na qual se faz atividades de manejo.