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Título
OS FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO NO BRASIL: LIMITES E POSSIBILIDADES PARA O PEQUENO INVESTIDOR PESSOA FÍSICA
Aluno: Gleise Fernanda da Silva - Pesquisa voluntária - Curso de Engenharia de Produção (MT) - Orientador: Ruth Margareth Hofmann - Departamento de Engenharia de Produção - Área de conhecimento: 30800005 - Palavras-chave: fundos de investimentos imobiliário; perfil do investidor; engenharia de produção.
Instituído no Brasil em 1993 e regulamentado em 1994, o Fundo de Investimento Imobiliário Brasileiro (FII), fiscalizado e administrado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), é formado por grupos de investidores que aplicam seus recursos em empreendimentos imobiliários, atuando como um condomínio de investidores fechado, ou seja, o domínio é exercido por mais de uma pessoa simultaneamente e o resgate de cotas não pode ser feito antes da liquidação do fundo. Esta forma de investimento foi inspirada no modelo norte americano chamado REIT (Real Estate Investment Trust), o qual é muito mais antigo, criado em 1880, porém com início de desenvolvimento a partir de 1960, em contraste ao modelo brasileiro que com 21 anos apresentou significativa ascensão apenas a partir de 2009. Visto que o investidor brasileiro apresenta características conservadoras com aversão ao risco, e que faz parte da cultura brasileira o investimento em imóveis por estes proporcionarem certa segurança ao investidor que nele aplica seus fundos, o presente trabalho possui como objetivo central identificar os limites e as possibilidades que o mercado brasileiro de Fundos de Investimento Imobiliário oferece ao pequeno investidor, pessoa física, no Brasil, através de análises em documentos e literatura específica acerca dos assuntos aqui abordados. Tanto pessoas físicas quanto jurídicas podem investir no FII, entretanto há dados que afirmam que em sua maioria os investidores são caracterizados por pessoas físicas, uma vez que estes são isentos do imposto de renda nos recebimentos mensais. Atualmente existem aproximadamente 196 fundos registrados junto ao conselho de valores mobiliários, representando 20% dos investimentos na bolsa de valores. Há três possibilidades de investimentos imobiliários, com graus de riscos oriundos da instabilidade do mercado imobiliário, os quais os investidores se dispõem a correr, são eles: fundos de renda em aluguel, fundos de investimento em títulos imobiliários e o fundo de desenvolvimento imobiliário, o primeiro é o que possui o maior número de investidores devido ao seu retorno constante, entretanto possui um menor risco quando comparado ao segundo e o terceiro, que em contrapartida apresentam maior rentabilidade. Com base em tal informação é possível salientar que o FII trata-se de uma modalidade de investimento atrativa para pessoa física com certa aversão ao risco.