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Título
GERMINAÇÃO DE ACACIA MEARNSII DE WILDEMAN PROVENIENTES DE ÁREA DE PRODUÇÃO DE SEMENTES
Aluno: Roberto de Resnde Lisboa Piasseta - IC-Voluntária - Curso de Engenharia Florestal (MT) - Orientador: Antonio Rioyei Higa - Departamento de Ciências Florestais - Área de conhecimento: 50201034 - Palavras-chave: tegumento; dormência; armazenamento - Coorientador: Paulo Cesar Flores Junior; Angela Cristina Ikeda - Colaborador: Vanessa Ishibashi.
Acacia mearnsii De Wild, popularmente conhecida por acácia-negra, é originaria do sudeste da Austrália, sendo atualmente a quarta espécie florestal mais plantada no Brasil. Os plantios da espécie concentram-se no Estado do Rio Grande do Sul onde tem grande importância socioeconômica pela extração de tanino de sua casca e matéria prima para produção de madeira e celulose. A produção comercial de mudas é baseada em sementes, que necessitam quebra da dormência, para proporcionar uma germinação rápida e uniforme. O objetivo deste trabalho foi determinar a viabilidade das sementes da espécie armazenadas há mais de cinco anos de armazenamento a ±5 °C e testar diferentes métodos da quebra de dormência. O experimento foi realizado em delineamento inteiramente casualizado com cinco tratamentos, quatro repetições e 100 sementes por repetição. O tratamento T1 consistiu na imersão das sementes por 3 minutos em água a 80°C. As sementes dos demais tratamentos foram autoclavadas a 105±2ºC e pressão de 0,25 Kgf/cm² com tempos de 25 (T2), 20 (T3), 15 (T4) e 10 (T5) minutos. As sementes tratadas foram semeadas em caixas gerbox em câmara de fluxo laminar, sobre papel filtro umedecido em água destilada, seguindo as Regras para Análise de Sementes de Espécies Florestais (2013). As caixas gerbox foram colocadas em germinador modelo EL 202 em temperatura média de 25°C e umidade relativa de 64%. A germinação foi avaliada aos 7º e 14º dias após a instalação do experimento, seguindo a instrução normativa. Após a comprovação da homogeneidade das variâncias (Levene, p >0,05), os dados foram analisados através da análise de variância (F(4,4) =14,072; p <0,05). O Teste de Tukey a 5% de probabilidade indicou que as médias dos tratamentos T2, T3, T4 e T5 não se diferem estatisticamente entre si e mostrou que o T1 é o método menos eficiente quando se deseja quebrar a dormência para maximizar a germinação, sendo recomendado os quatro tratamentos em autoclave.