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Título
ESTUDO FENOLÓGICO DE ESPÉCIES NATIVAS DA FLORESTA OMBRÓFILA MISTA
Aluno: Melrian Schetz - PIBIC/CNPq - Curso de Engenharia Florestal (MT) - Orientador: Antonio Rioyei Higa - Departamento de Ciências Florestais - Área de conhecimento: 50201034 - Palavras-chave: cedro-rosa; floresta ombrófila mista; fenologia - Coorientador: Jaçanan Eloisa de Freitas Milani - Colaborador: Lucas Moura de Abreu, Angelo Pacheco.
Cedrela fissilis Vellozo - Meliaceae, popularmente conhecida por cedro-rosa, é uma espécie de alto valor econômico com ampla distribuição natural no território Brasileiro. Estudos fenológicos tornam-se uma importante ferramenta para a silvicultura. Conhecer o comportamento de espécies nativas colaboram para informações sobre mudanças climáticas e, auxilia planejamentos de coleta de sementes nos períodos com maior disponibilidade de frutos, para as mais diversas finalidades, principalmente para as restaurações das áreas de passivo ambiental, que atendam com qualidade aos critérios do novo Código Florestal Brasileiro. O conhecimento de suas fenofases reprodutivas e vegetativas relacionado com as condições metereológicas é importante para a compreensão da regeneração, perpetuação e uso da espécie. O objetivo deste trabalho foi estudar o comportamento fenológico da Cedrela fissilis e correlacionar as fenofases reprodutivas e vegetativas com as variáveis ambientais. O estudo foi realizado em um fragmento de Floresta Ombrófila Mista localizado no Campus da UFPR, Curitiba - PR. As árvores matrizes foram marcadas, no período de outubro a dezembro por critério fenotípico em uma amostragem combinada. Os critérios foram: sanidade, diâmetro à altura do peito (DAP), retidão do fuste e distância mínima de 15 metros entre elas, importantes para estudos genéticos. A coleta de dados iniciou-se no mês de janeiro de 2014 e em campanhas mensais foram observados fenofases vegetativas e reprodutivas: mudança foliar (jovem, madura, velha), floração (botão e antese), frutificação (verde e maduro) utilizando o Índice de Atividade (Bencke e Morellato) e Índice de Intensidade proposto por Fournier (1975). Os dados metereológicos foram obtidos pelo Instituto Tecnológico SIMEPAR. Observou-se nos resultados preliminares que no primeiro mês do acompanhamento todos os indivíduos exibiam maior presença de folhas jovens e maduras. Em fevereiro a porcentagem de folhas velhas foi de 90% dando indicativos de se tratar do período de senenscência da espécie, no mês seguinte manteve-se próximo desse valor. O período reprodutivo mostrou-se presente na espécie a partir do mês de fevereiro. Os dados metereológios não obtiveram correlação até o momento recomendando-se um período maior de acompanhamento fenológico.