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Título
AVALIAÇÃO DE CRESCIMENTO INICIAL DE EUCALYPTUS BENTHAMII MAIDEN & CAMBAGE (CLONE E SEMENTE) SOB ADUBAÇÃO DE LIBERAÇÃO LENTA
Aluno: Mariana Berlesi Klein - Pesquisa voluntária - Curso de Engenharia Florestal (MT) - Orientador: Alessandro Camargo Angelo - Departamento de Ciências Florestais - Área de conhecimento: 50201000 - Palavras-chave: eucalyptus benthamii; adubação de liberação lenta; silvicultura - Coorientador: Rozimeiry Gomes Bezerra Gaspar, Karen Koch Fernandes de Souza - Colaborador: Indiara Zeferino, Jéssica da Silva Ribas e Lia Toiosima Yoshizumi.
O Eucalyptus benthamii tem mostrado elevada resistência à geadas, rápido crescimento, boa forma de fuste e alta homogeneidade do talhão. Isto o torna uma boa opção para reflorestamentos em regiões onde ocorrem geadas frequentes e severas, como no sul do Brasil. As espécies de Eucalyptus na maioria das situações apresentam ganhos substanciais de produtividade em resposta à adubação, sendo que estes ganhos dependem da qualidade do sitio, do material genético utilizado, da exigência nutricional e da adubação recomendada. Este trabalho tem por objetivo avaliar o crescimento inicial de E. benthamii com diferentes materiais genéticos de plantas clonais e seminais, sob adubação de liberação lenta. O estudo foi conduzido na Estação Experimental da Universidade Federal do Paraná - Fazenda Canguiri (25°23'20"S, 49°07'28"W), localizada no município de Pinhais, PR. A área de plantio possui relevo suave ondulado, solo Cambissolo háplico Tb Distrófico Típico (CXbd). O preparo do solo se deu com grade, aplicação de calcário (2 ton/ha) e fosfato (200 kg/ha). Os tratos culturais compreenderam controle mecânico de plantas infestantes com coroamento e roçada manual e semimecanizada. O plantio foi realizado manualmente em dezembro de 2012, com espaçamento de 3x2 metros. Foram avaliados dois tratamentos: T1 - mudas de origem clonal, e T2 - mudas de origem seminal, procedentes da CMPC - Celulose Riograndense, com 4 blocos com 4 repetições. A fertilização foi aplicada em covetas próxima a base da planta aos 45 dias após o plantio. A formulação utilizada foi 248 g de NPK 11-21-19 (adubo de liberação lenta enriquecido com micronutrientes). As variáveis analisadas foram altura total (h) e diâmetro do colo (DC), com auxílio de trena e paquímetro, respectivamente. A coleta dos dados se deu aos 12 meses após o plantio. Os dados foram analisados com o teste "t", usando o programa Assistat. Para as variáveis analisadas (altura e diâmetro do colo) os tratamentos não apresentaram diferença estatística entre si. Para a variável altura "T1 apresentou 227,12 cm enquanto o "T2" 240,93 cm. No que se refere a variável diâmetro de 33,68 mm e 44,18 mm respectivamente os tratamentos "T1" e "T2". Apesar de não terem apresentado diferença estatística, o tratamento T2 - mudas de origem seminais apresentou média um pouco superior para as duas variáveis. Aos 12 meses o investimento em mudas clonadas não exerceu influência no crescimento. Os dois materiais genéticos avaliados de E. benthamii aos 12 meses de idade tiveram crescimentos semelhantes.