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Título
CRESCIMENTO INICIAL DE PINUS TAEDA LINNAEUS SOB DIFERENTES REGIMES DE ADUBAÇÃO NO PRIMEIRO PLANALTO PARANAENSE
Aluno: Lia Toiosima Yoshizumi - PET - Curso de Engenharia Florestal (MT) - Orientador: Alessandro Camargo Angelo - Departamento de Ciências Florestais - Área de conhecimento: 50201000 - Palavras-chave: pinus taeda; adubação; silvicultura - Coorientador: Karen Koch Fernandes de Souza, Rozimeiry Gomes Bezerra Gaspar - Colaborador: Camila Ismania Santos, Jéssica da Silva Ribas, Marieli Sabrina Ruza.
No Brasil as espécies mais usadas em reflorestamentos pertencem aos gêneros Eucalyptus e Pinus, sendo que este possui grande destaque no estado do Paraná. Em função da sua plasticidade e adaptação a diferentes condições de solo o Pinus é tido como uma espécie que dispensa um maior cuidado com a adubação, muito embora seja necessário um maior estudo sobre a sua resposta às diferentes dosagens de aplicação de adubo. O presente trabalho teve por objetivo comparar o crescimento no primeiro ano de Pinus taeda Linnaeus sob diferentes regimes de adubação. O ensaio foi implantado na Estação Experimental "Fazenda Canguiri" da UFPR, situada no município de Pinhais-PR, 25°23'20"S 49°07'28"W, altitude média 893m, solo do tipo Cambissolo háplico. O espaçamento utilizado foi de 3x2 m, configurando parcelas de 8x10 plantas, incluindo a bordadura. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições de quatro plantas. O experimento foi constituído por 3 tratamentos: (TA) adubação de formulação convencional, constituída de 110 g de NPK 05-30-10 mais micronutrientes para adubação de base aplicada 30 dias após o plantio e 150 g de NPK 15-05-30 para adubação de cobertura por indivíduo aplicada 60 dias após o plantio; (TB) aplicação do fertilizante de liberação lenta em doses de 165 g por planta, constituídas pela formulação 11-21-19 mais micronutrientes, realizada 30 dias após o plantio e (TC) testemunha. Para avaliação do experimento foram consideradas as variáveis: altura total (h) e diâmetro de colo (DC). O resultado das médias para altura total (cm) foram: 98,25; 97,00 e 77,06. Em se tratando de diâmetro do colo (mm), os números obtidos foram: 23,75; 25,19 e 19,06, respectivamente para os tratamentos A, B e C. Através da ANOVA a um nível de 95% de probabilidade, procedido da realização do teste de Tukey constatou-se que para o parâmetro altura total os tratamentos A e B não diferem estatisticamente, já o tratamento C difere. Para o parâmetro diâmetro de colo o tratamento A, não possui diferença estatística dos outros dois; já os tratamentos B e C diferem entre si. Para o referido experimento, o uso de adubação convencional demonstrou um resultado superior para o parâmetro altura total, já para diâmetro de colo a fertilização de liberação lenta obteve um resultado superior. Cada tratamento de adubação influenciou mais a uma das variáveis, acredita-se que a escolha deve estar propensa para aquele que beneficia o diâmetro, pois, este possui uma maior influência na estimativa de volume.