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Título
PADRÕES DE OCORRÊNCIA DE 4 ESPÉCIES DA FLORESTA OMBRÓFILA MISTA COM TÉCNICAS DE ANÁLISES ESPACIAIS

Aluno: Evelyn Takahashi Lipinski - IC-Voluntária - Curso de Engenharia Florestal (MT) - Orientador: Ana Paula Dalla Corte - Departamento de Ciências Florestais - Área de conhecimento: 50206001 - Palavras-chave: índice de moran; padrões espaciais; posicionamento geográfico .

O presente trabalho teve como objetivo avaliar a distribuição espacial das espécies Ilex paraguariensis A. St.-Hil. (erva-mate), Ocotea porosa (Nees) Barroso (imbuia), Ocotea puberula (Rich.) Nees (canela guaicá)e Capsicodendron dinisii Schwanke (pimenteira) que ocorre na Floresta Ombrófila Mista Montana, a partir de quatro parcelas permanentes, sendo 3 de 1 ha e 1 de 0,5 ha, no município de São João do Triunfo - PR. Foram amostrados todos os indivíduos com diâmetro a altura do peito (1,30m) ? a 10 cm, identificando a nível de gênero, espécie e suas coordenadas geográficas (posicionamento). Com base nos dados registrados, avaliou-se os padrões espaciais de ocorrência com o Índice de Moran utilizando o software ArcGIS 9.3, em cada parcela, como forma de obter repetições para as observações. Os valores médios das 4 parcelas avaliadas teve frequência de 20 indivíduos por hectare para a espécie Capsicodendron dinisii, 48 para Ilex paraguariensis, 12 para Ocotea porosa e de 15 para Ocotea puberula. O número de subparcelas em que ocorreram a presença dos indivíduos estudados, a média entre as parcelas avaliadas foi de 24 subparcelas para a espécie Ilex paraguariensis, 8 para Ocotea porosa, 12 para Ocotea puberula e de 14 para Capsicodendron dinisii. O padrão de ocorrência testado pelo Índice de Moran indicou diferentes resultados de status para uma mesma espécie. A espécie Capsicodendron dinisii e Ilex paraguariensis apresentaram status aleatório para as parcelas Fogo, Imbuia e Rio e agrupada para a parcela Araucária. A espécie Ocotea porosa apresentou status agrupada na parcela Araucária, na parcela Fogo não existiu número de indivíduos suficiente para que houvesse a possibilidade de cálculo do Índice de Moran e nas parcelas Imbuia e Rio apresentaram status aleatória. Por fim, a espécie Ocotea puberula apresentou status dispersa na parcela Araucária, aleatória nas parcelas Fogo e Imbuia e agrupada na parcela Rio. Possivelmente a diferenças de padrões para a maior parte das espécies na parcela Araucária deve-se ao fato do histórico de exploração dessa parcela, que tem características um pouco distintas por apresentar grande predomínio de Araucária no dossel, interferindo a ecologia das espécies. Adicionalmente, essa variação de status pode ter ocorrido devido aos diferentes números de amostras encontrados em cada parcela, ou da variação de características particulares nesses espaços, como a presença/ausência de clareiras, estagio sucessional da floresta ou presença/ausência de outras espécies. Recomenda-se uma investigação aprofundada nesses aspectos.