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Título
PRODUÇÃO DE BIOMASSA DE SCHIZOLOBIUM PARAHYBA VAR. AMAZONICUM COM DIFERENTES DOSAGENS DE FERTILIZANTE DE LIBERAÇÃO LENTA
Aluno: Amanda Ribeiro Negreiros - IC-Voluntária - Curso de Engenharia Florestal (MT) - Orientador: Alessandro Camargo Angelo - Departamento de Ciências Florestais - Área de conhecimento: 50201000 - Palavras-chave: schizolobium; paricá; adubação - Coorientador: Rozimeiry Gomes Bezerra Gaspar; Überson Boaretto Rossa - Colaborador: Danielle Janaina Westphalen, Giovana Guimarães, Stefanie Vieira de Albuquerque.
Schizolobium parahyba var. amazonicum (Paricá) e uma espécie com importância econômica na região norte do brasil, em especial como fornecedora de madeira para serraria e laminadoras. Outro aspecto relevante é a utilização da espécie em sistemas agroflorestais, como por exemplo os que associam a espécie com pimenta do reino. Entre as demandas de conhecimento sobre a espécie, podemos destacar a utilização da fertilização. Dentre as formas de adubação, a chamada fertilização de liberação lenta apresenta como virtude uma menor perda por processos como lixiviação. O propósito deste trabalho é verificar a resposta de mudas de S. parahyba amazonicum em termos de produção de biomassa quando submetidas a diferentes dosagens de FLL. As sementes foram obtidas na reserva indígena Parakanã, município de Tucuruí, sudeste do estado do Pará. Foi realizada a quebra de dormência utilizando o método de escarificação mecânica por esmerilhamento na parte oposta a micrópila. Na sequencia realizou-se a imersão do material em água a 80ºC, por 24 horas. As sementes foram semeadas em tubetes de 180 cm utilizando-se como substrato uma mistura de substrato florestal a base de casca de pinus (60%), composto orgânico peneirado (30%) e vermiculita de granulometria média (10%). O FLL usado apresenta formulação NPK 13-6-16. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado com seis tratamentos em quatro repetições, tendo 40 plantas como unidade experimental. Os tratamentos aplicados foram T0 (testemunha), T1 (2 Kg m³), T2 (4 Kg m³), T3 (6 Kg m³), T4 (8 Kg m³) e T5 (10 Kg m³). A análise estatística indicou a existência de diferenças estatisticamente significativas entre os tratamentos. O tratamento T4 foi superior em relação as variáveis biomassa foliar da parte aérea e biomassa seca da parte aérea. Para a biomassa seca de raízes e biomassa seca total o tratamento T5 apresentou resultados significativamente superiores. Para efeito de estabelecimento inicial em campo, T5 apresentou de maneira geral resultados melhores, em função de seu desempenho na formação de sistema radicular, preponderante para a ocupação em campo. A espécie demonstrou resultados positivos quando aplicado o FLL. Na ausência destes elementos as variáveis analisadas foram inferiores.