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Título
CARACTERIZAÇÃO INTERAÇÃO DO MILHO (ZEA MAYS) COM HERBASPIRILLUM RUBRISUBALBICANS M1

Aluno: Fernanda Oliveira do Carmo - PIBIC/CNPq - Curso de Farmácia (MT) - Orientador: Emanuel Maltempi de Souza - Departamento de Bioquímica - Área de conhecimento: 20000006 - Palavras-chave: herbaspirillum rubrisubalbicans; gala1; sistema de secreção tipo iii - Coorientador: Rose Adele Monteiro - Colaborador: Maria Ausgusta Schmidt.

A fixação biológica de nitrogênio é o processo pelo qual o N2 é transformado a NH3, forma metabolicamente utilizável. As chamadas bactérias diazotróficas são os únicos organismos que podem converter o dinitrogênio atmosférico a amônio. O Herbaspirillum rubrisubalbicans é uma bactéria diazotrófica e endofítica pertencente a classe das proteobacterias que é capaz de se associar com várias Poaceae de interesse econômico como milho, arroz, sorgo, trigo e cana-de-açúcar. Esta bactéria é capaz de causar a doença da estria mosqueada na variedade B-4362 de cana-de-açúcar e a doença da estria vermelha em algumas variedades de sorgo. Um sintoma clássico da estria mosqueada é o desenvolvimento de estrias vermelhas com manchas brancas nas folhas de cana-de-açúcar. As bases moleculares do estabelecimento dessa patologia ainda são pouco conhecidas. Schmidt e colaboradores (2012) mostraram que o sistema de secreção do tipo III (SST3) de H. rubrisubalbicans é essencial para a ocorrência da doença, o SST3 é um aparato exportador de proteínas formado por aproximadamente 20 proteínas, sendo que a maioria está localizada na membrana interna da bactéria, o que levou à sugestão de que uma ou mais proteínas efetoras transportadas pelo SST3 seriam responsáveis por desencadear a doença da estria mosqueada. Este trabalho tem o objetivo de construir um plasmídeo com o gene galA1 mutagenizado, clonando o fragmento em pSUP202, e após a construção de uma estirpe mutante de H. rubrisubalbicans M1 avaliar o envolvimento do gene galA1 no desenvolvimento da doença da estria mosqueada. Para a obtenção do mutante de H. rubrisubalbicans será utilizada a estratégia de recombinação homóloga. A obtenção do mutante será confirmada por PCR na região mutagenisada. O fenótipo da estirpe mutante será avaliado em ensaios de inoculação em plantas de milho, cana-de-açúcar e Vigna unguiculata.