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Título
INVESTIGANDO OS PROCESSOS DE MEDIAÇÃO DO CIRCUITO UNIVERSITÁRIO DA BIENAL INTERNACIONAL DE CURITIBA

Aluno: Juliana Dellê Madalosso - PIBIC/Fundação Araucária - Curso de Artes Visuais - Licenciatura (T) - Orientador: Consuelo Alcioni Borba Duarte Schlichta - Departamento de Artes - Área de conhecimento: 80300006 - Palavras-chave: mediação; cubic; possíveis conexões.

Sob o plano de trabalho: Investigando os processos de mediação do Circuito Universitário da Bienal Internacional de Curitiba, orientado pela professora Dra. Consuelo Schlichta, realizou-se uma pesquisa sobre as práticas de mediação no CUBIC (Circuito Universitário da Bienal Internacional de Curitiba). O Circuito foi um desdobramento da Bienal, ocorreu entre 04 de setembro a 08 de novembro de 2013 e contou com a participação de 38 alunos oriundos da Escola de Música e Belas Artes do Paraná (EMBAP), da Faculdade de Artes do Paraná (FAP) e do Curso de Artes Visuais da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Expandiu o campo expositivo dos alunos, no contexto de uma Bienal Internacional. Entretanto, não foi a única exposição nem a primeira iniciativa de inclusão de universitários em um contexto expositivo mais amplo; pois, em 2008 e em 2010, alunos dos diferentes cursos de artes visuais participaram de duas exposições - Possíveis Conexões I e II - que ocorreram no Museu de Arte Contemporânea do Paraná (MAC-PR). A exposição Possíveis Conexões foi uma proposta de Alfi Vivern, diretor do MAC à época, cujo objetivo era incentivar, tornar a produção artística de alunos mais conhecida, inserindo-a no âmbito da arte e da cultura no Paraná. Na primeira edição contou com a participação de 74 artistas expositores, dentre alunos e professores e, na segunda, com 76. Tendo em vista a proximidade das duas propostas, procurou-se analisá-las apreendendo suas semelhanças e diferenças. Dentre as diferenças destaca-se o fato do MAC, no caso do Possíveis Conexões, ser um espaço já consagrado e localizado na região central da cidade e, por isso, talvez, ter recebido um número maior de visitantes: aproximadamente 5325 pessoas na primeira edição e 7383 na segunda; já no CUBIC, os espaços de exposição das próprias instituições de ensino são pouco conhecidos e o número de visitantes foi bem menor, aproximadamente 343 pessoas. Das semelhanças ressalta-se o fato de ambas serem iniciativas relevantes, pois impulsionaram, ampliaram a visibilidade da produção artística jovem universitária. Por fim, na tentativa de compreender seus avanços e limites, realizou-se debates com a direção do MAC, à época, com a curadoria e os mediadores dos dois eventos, com o objetivo de responder algumas perguntas, que se levantaram ao longo do projeto, tais como: por que a exposição Possíveis Conexões contou com apenas duas edições embora seu efetivo sucesso? Qual foi, de fato, o apoio da Bienal Internacional de Curitiba ao CUBIC? Qual foi o incentivo às práticas de mediação em ambas as exposições?