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Título: O microscópio vai à escola – 2ª edição: aprender, ensinar, construir e interagir
Coordenador: Márcia Helena Mendonça
Vice-coordenador: Ruth Janice Guse Schadeck
E-mail: marmend@ufpr.br
Setor do coordenador: Setor de Ciências Biológicas
Docentes participantes: Carla Wanderer; Flavia Sant'Anna Rios; Marco Antonio Ferreira Randi
Colégio Estadual Gottlieb Muller; Colégio Estadual Victor do Amaral
Alunos Bolsistas: Bruno Kretzer Guimarães; João Márcio dos Santos Biscardi; Luiz Ricardo Meyer; Mariele Abreu Máximo
Alunos Voluntários: Ana Luiza Aldinucci Buzzo; Ana Paula Sandoval Carlos; Daniela Thais Lorenzi; Emily Lindsey Pilato; Jonathan Ricardo Schnitzler Trentini; Mayara de Almeida Pereira; Mirian Su Mi Kim; Rodrigo Seroiska Marques Santos; Thaís Fernanda da Luz Filla
Área temática: Educação
Resumo:
Contextualização: O projeto, já em sua 2ª edição, mantém os objetivos de disponibilizar os recursos da UFPR para promover a atualização de professores de ciências e motivar o aprendizado de Biologia na rede pública de ensino. Metodologia: As escolas selecionadas foram os Colégios Estaduais Victor do Amaral (ensino médio) e Gottlieb Muller (ensino fundamental). A linha temática foi construída em parceria com os professores, trabalhando-se a Biologia de forma aplicada e interdisciplinar, com ênfase em higiene e saúde. Ao longo do ano, no Colégio Gottlieb Muller, foram atendidas 17 turmas, através de dinâmicas em sala de aula e mini-palestras sobre DSTs e métodos contraceptivos, seguidas de discussões em pequenos grupos. No Colégio Victor do Amaral apresentou-se uma oficina pedagógica, desenvolvida com o auxílio de microscópios, modelos didáticos, banners educativos e apresentação de peça teatral. A oficina para o Colégio Gottlieb foi realizada nos mesmos moldes, mas trouxe uma inovação: “A Escola vai ao Microscópio” aconteceu nas dependências da UFPR e visava atender especificamente aos alunos do noturno. O blog e os folhetos educativos tiveram grande aceitação Após o desenvolvimento das atividades foram aplicados formulários de avaliação. Resultados: Foram atendidos, em conjunto, cerca de 630 alunos e a avaliação dos trabalhos revelou existir relação direta entre a participação dos alunos e a interatividade das atividades. Em sala de aula, houve um acréscimo de 9% para 24% na mudança alegada de comportamento e de 52% para 86% no que se refere ao esclarecimento de dúvidas, sugerindo que a interatividade favorece a internalização de conceitos. Os resultados das oficinas expressam a relação entre o interesse despertado e a abordagem pedagógica adotada, com aprovação superior a 90%, por parte de alunos e professores. Conclusão: Informações adequadas, associadas às medidas de prevenção, apresentadas de forma acessível aos jovens, podem contribuir para a diminuição dos comportamentos de risco e maior eficácia do processo de ensino-aprendizagem. A análise dos resultados e o interesse das comunidades escolares parceiras em sua continuidade refletem a importância de iniciativas como o presente projeto para uma efetiva prática de extensão universitária. O projeto tem traduzido na prática o vínculo entre o ensino, a pesquisa e a extensão e contribuído para a formação profissional e cidadã dos alunos de graduação da UFPR através da experiência de ensinar e aprender junto ao ensino público.
Palavras-chave: interatividade, biologia, ensino.