Autor(es) do Trabalho: Carolina Miyuki Onuki, Allan Vinicius Félix Lourenço; Michel Salamanca Coelho.
Nome do Orientador: Tomoe Nakashima
Atividade formativa:PVA - Projeto de Voluntariado Acadêmico
Setor de Ciências da Saúde
Curso: Farmácia (MT)
Área Temática: Saúde

Os vegetais e seus órgãos (raízes, caules, folhas, flores e frutos) são usados há milênios pela humanidade, para fins religiosos e medicinais. Desde as civilizações muito antigas (nos tempos pré-históricos), o homem já tinha conhecimento do fogo e modificava o cheiro da fumaça pela adição de plantas, para fazer oferenda aos deuses. Por volta de 1800 a.C, o uso de óleos essenciais, principalmente do cedro, fazia parte de tratamentos contra enfermidades, sendo que sumérios, egeus, assírios, caldeus e persas também compartilhavam deste conhecimento. Devido à expansão das indústrias siderúrgicas (combustível), construção (madeira), as de papel e celulose, produção de couro (pela alta quantidade de taninos extraíveis utilizados na curtição do couro), óleos essenciais na indústria farmacêutica, o Brasil possuía a maior área de Eucalyptus no mundo, chegando próximo a três milhões de hectares (ELDRIGE, 1994). O objetivo deste trabalho é a extração do óleo essencial de folhas e caules de Eucalyptus badjensis, as análises físico-quimicas e o perfil cromatográfico do óleo. A metodologia utilizada foi a hidrodestilação com o aparelho de Clevenger, e para cada extração do óleo foram empregados 100g de folhas e 100 g de caules secos e fragmentados. As determinações do índice de refração, densidade, poder rotário, solubilidade e resíduo de volatilização serão realizadas com os óleos essenciais obtidos de folhas e do caule. O perfil cromatográfico dos óleos essenciais obtidos foi realizado utilizando fases móveis tolueno e acetato de etila em diferentes proporções e como fase fixa, cromatoplacas de sílica gel Merck®, e substâncias referência como padrão de 1,8-cineol, a-pineno, ß-pineno. O rendimento médio do óleo essencial obtido das folhas foi de 2,1% e do caule de 0,2%. A melhor proporção da fase móvel foi tolueno:acetato de etila (97:3 e 93:7) e o revelador a vanilina 1% em H2SO4 a 5% em etanol (1:1). As demais análises estão sendo desenvolvidos, há um comprometimento dos mesmos devido a pouco óleo obtido do caule. A identificação dos componentes químicos do óleo essencial de folhas e do caule será determinada por cromatografia gasosa acoplada ao espectro de massa (CG/MS).

Palavras-chave: Eucalyptus badjensis; Hidrodestilação; óleo essencial.

EXTRAÇÃO E AVALIAÇÃO DO ÓLEO ESSENCIAL DE FOLHAS E CAULE DE EUCALYPTUS BADJENSIS, MYRTACEAE