Autor(es) do Trabalho: Allison Martinelli, André Kugler, Camila Andretta de Melo, Franciane Virmond Carvalho, Jéssica Medeiros Haas, GilsonLitka, Guilherme Porto de Oliveira, Guilherme Anevan Fagundes, Juliana Lourenço Martins, Kelwin Santos da Cruz, Laiza Aparecida Duarte, Matheus Souza dos Santos, Patrícia de Fátima Giembra, Mário Cerdeira Fidalgo, Thayana Ribeiro da Cruz, Rogério Goulart da Silva, Maria Regina Ferreira da Costa
Nome do Orientador: Maria Regina Ferreira da Costa
Atividade formativa: PIBID - Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência
Setor de Ciências Biológicas
Curso: Educação Física (Licenciatura) (MT)
Área Temática: Educação
Participar do PIBID Educação Física tem possibilitado profícua experiência à condição de professor na escola. Isto é, aprender a partir das distintas formas de ação e saberes do trabalho docente através da convivência no cotidiano escolar. O modo como nos envolvemos no projeto é fundamental para entender a inter-relação entre teoria/prática e problematização das questões emergentes no que se refere ao aprendizado do conteúdo, das relações entre alunos/as, metodologia, relações de gênero e sexualidade, violência, interesses adolescentes, etc., mas fundamentalmente o ser professor/a. A aprendizagem se dá através da colaboração no planejamento, ministrar aulas de modo compartilhado, elaboração de relatórios das aulas, participação das reuniões de estudo e conselho de classe. O envolvimento nas ações do projeto tem se revertido na nossa formação com inferência nas aulas do curso de formação em Educação Física na UFPR. Para atuar formamos duplas e trios e, em conjunto com o/a supervisor/a, elaboramos relatórios para refletir sobre a atuação que posteriormente geraria discussão. O estudo das relações de gênero e sexualidade tem possibilitado a desconstrução de fenômenos que passavam despercebidos até mesmo na graduação. Esta experiência da vivência escolar nos motiva na formação enquanto educadores/as oportunizando o contato direto e ativo, com outros professores/as da área que possuem boas práticas, isto é, que pensam a educação dos seus alunos/as visando a formação de sujeitos. Isto está presente no modo de organização e abordagem dos conteúdos, formas de envolver os/as alunos/as nas atividades, estratégias de proposição do conteúdo, problematização das aulas, tom de voz, metodologia, etc. Ressaltamos que estes saberes profissionais não são aprendidos no curso de graduação, mas a partir da prática dos bons professores. Tais saberes se inserem na multiplicidade do trabalho dos professores que atuam lidando com diferentes situações mobilizando distintas teorias, metodologias e habilidades. Na perspectiva de Tardif (2004) os saberes experienciais dos professores são resultado de um processo de construção individual, mas, ao mesmo tempo, são compartilhados e legitimados por meio de processos de socialização profissional. A importância da nossa convivência com os professores que possuem boas práticas, oportunizada pelo PIBID, nos conduz a um saber que é elaborado a partir da prática e da sensibilidade contextualizada.