Autor(es) do Trabalho: Camila Flores Granella; Gabriel Elysio Maia Braga; Gregório Moraes Mazzo; Ivan Araujo Lima; Jean Carlo Giordani; Karin Barbosa Joaquim; Shirlei Batista dos Santos; Suellen Carolyne Precinotto; Willian Funke
Nome do Orientador: Martha Daisson Hameister
Atividade formativa: PET - Programa de Educação Tutorial
Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes
Curso:História (T)
Área Temática: Educação
Há alguns anos o PET História promove atividades de discussão de temas caros a Teoria da História. A partir de 2012 essa atividade foi sistematizada e realizada em conjunto com a disciplina de Teoria da História I (do primeiro período), com a intenção de possibilitar aos alunos do primeiro ano do curso o desenvolvimento de habilidades específicas ao campo da história. Em 2013 foi realizada uma atividade de análise de fontes primárias. Esperamos possibilitar com a oficina uma forma complementar de os alunos desenvolverem os conceitos aprendidos em sala de aula, sendo uma metodologia diferenciada de aprendizagem. Na Oficina “Caixinha da vovó”, os integrantes do PET, sob supervisão da professora responsável pela disciplina, prepararam uma caixa de recordações pertencente a uma avó fictícia. A base teórica foi a bibliografia da disciplina, da qual destacamos de Marc Bloch, Apologia da História; de Carla Pinski, Fontes Históricas e, de Jacques Le Goff, Documento/Monumento. A meta era de que, com base nos conhecimentos adquiridos nas aulas, os estudantes do primeiro ano fizessem um trabalho historiográfico partindo do material apresentado. Tentando transformar objetos pessoais em fontes, reordená-los de modo a poderem contar algo, relacionar o conteúdo da caixa com acontecimentos políticos, econômicos e etc. A experiência foi realizada por grupos de alunos, que se reuniram com os integrantes do PET fora de sala de aula. O desenrolar da atividade, foi guiado pela busca de responder duas questões postas aos participantes da oficina no início do trabalho: a quem pertencia a caixa? Que viria a se descobrir a vovó do título da oficina. E o que podemos saber da pessoa a partir desses pertences? No decorrer do trabalho os integrantes do PET deveriam intervir o mínimo possível, deixando que os participantes da oficina buscassem os melhores caminhos. Concluímos que, além de uma experiência metodológica, a oficina propiciou aos estudantes uma reflexão sobre memória (por que a vovó escolheu guardar aqueles objetos); sobre fontes e quais os – ou alguns dos – limites do trabalho do historiador. Por termos considerado a experiência positiva, repetimos a aplicação da oficina em 2014, dessa vez em parceria com outra professora, tendo mais uma vez aprovação da professora e dos alunos participantes.
Palavras-chave: Teoria da História; Prática Historiográfica; Experiência de Ensino Aprendizagem.