Autor(es) do Trabalho: Alini Ioris Cavalcanti; Bruno dos Santos Silva; Carolina de Morais Oliveira; Tainá Ribas Mélo; Marcos Claudio Signorelli.
Nome do Orientador: Marcos Claudio Signorellu; Tainá Ribas Melo.
Atividade formativa: Outros Projetos
Setor Litoral
Curso: Fisioterapia (Setor Litoral) (MT)
Área Temática: Saúde
A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é a doença crônica que apresenta maior prevalência no mundo, sendo um fator de risco importante e independente para outras doenças cardiovasculares e doença renal. Conforme as VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão (2010), a medida da Pressão Arterial (PA) em crianças é recomendada em toda avaliação clínica após os três anos de idade, pelo menos anualmente, como parte do seu atendimento pediátrico primário. Este estudo evidencia a atuação profissional do fisioterapeuta na Atenção Primária à Saúde (APS), prevenindo acometimentos e/ou complicações futuras e transcendendo um processo de formação meramente voltado à reabilitação. Trata-se de uma Pesquisa quali-quantitativa, transversal, realizada mensalmente num período trimestral. Foram avaliados 90 sujeitos idade entre 3 a 5 anos, matriculados em Centros Municipais de Educação Infantil da Ilha dos Valadares (município de Paranaguá – PR). Foram aferidos: P.A, Frequência cardíaca, Cirtometria abdominal, Índice de Massa Corporal e aplicado um questionário referente aos hábitos de vida aos responsáveis. Os principais achados demonstram que embora grande parte dos sujeitos avaliados apresentarem valores normais de PA para a faixa etária (56%), a porcentagem dos que apresentaram valores pressóricos limítrofes, foi relevante (33%), mesmo não havendo indivíduos com percentis acima para as faixas etárias, não havendo diferença relevante, entre os gêneros. 15% dos indivíduos apresentaram sobrepeso, sendo que destes 53% apresentaram PA limítrofe. Em relação à circunferência abdominal elevada teve maior prevalência no gênero feminino. Quanto a atividade física, dos sujeitos que apresentaram PA limítrofe, 28% praticam atividade física, 43% não praticam e 30% não responderam. Chama a atenção o número de sujeitos que apresentaram pressão arterial limítrofe, portanto, é necessário que haja prevenção desde a infância, para que esses indivíduos não desenvolvam a patologia e sejam suscetíveis às suas complicações futuramente. É fundamental haver a quebra de paradigmas do profissional fisioterapeuta, através de mais pesquisas e formação acadêmica na área de APS. Há necessidade de mais programas nas escolas, visando a prevenção, assim como outros estudos.
Palavras-chave: Hipertensão Arterial Sistêmica; Prevenção em saúde; Infância.
AVALIAÇÃO DOS FATORES DE RISCO ASSOCIADOS COM A ELEVAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL SISTÊMICA EM CRIANÇAS DE 3 A 5 ANOS DE CENTROS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO INFANTIL DA ILHA DOS VALADARES – PR