Autor(es) do Trabalho: Alessandra Alves Paradela, Neila Tonin Agranionih, Patricia Paloma de Brito, Priscila de Fatima Stankevecz, Tamyres Caroline da Silva
Nome do Orientador: Neila Tonin Agranionih
Atividade formativa: Programa Licenciar
Setor de Educação
Curso: Pedagogia (N)
Área Temática: Educação
A experiência foi desenvolvida no ano de 2014 no Centro de Educação Infantil Pipa Encantada (CEI) - Hospital de Clínicas da UFPR. O projeto foi realizado em duas turmas do Pré I (crianças de 4 e 5 anos. O objetivo do projeto é promover a construção de referencial teórico-prático que permita aos acadêmicos atuarem no processo de Alfabetização Matemática no que se refere aos processos de ensino e aprendizagem do sistema de numeração escrita na Educação Infantil. O desenvolvimento do projeto envolveu encontros semanais para discussões teóricas, planejamentos e investigação das hipóteses das crianças sobre escritas numéricas manifestadas ao longo dos registros solicitados. Envolveu também encontros quinzenais com as crianças do CEI, em que foram realizadas as situações didáticas planejadas e coletadas informações sobre as hipóteses elaboradas pelas crianças acerca das escritas numéricas.As reuniões de estudo envolveu a revisão teórica de conteúdos referentes à matemática na Educação Infantil, dentre os quais: escritas numéricas, construção do conceito de número, relações espaciais, noções de grandezas e medidas, conhecimentos físicos, formas e figuras geométricas. Foram desenvolvidos dois projetos junto aos alunos e as atividades propostas envolverão a produção de registros.Os registros produzidas pelas crianças foram analisados conforme manifestações de escrita numérica categorizadas por Ocsana Danyluk na obra: “Alfabetização Matemática: As primeiras manifestações da escrita infantil”. Verificamos que quando as atividades de registro foram direcionadas, ou seja, solicitadas a partir do desenho prévio do objeto a ser quantificado, as crianças tenderam a registrar pelo “desenho ligado à forma do objeto”. Já nas atividades de registro livres, as crianças expressavam a quantidade do modo espontâneo, revelando suas diferentes hipóteses sobre como escrever números. Livres para expressar sua forma de registro, o fizeram pelo “desenho grafia-grafia”, “número e desenho do objeto”, “correspondência termo a termo” e “desenho- cópia do objeto” como formas de registros predominantes. Nas atividades que envolvem um sentido de número como código, as crianças demonstraram já ter conhecimentos sobre escritas de números que lhe são familiares nas figuras do livro, nos canais de TV, no relógio, por exemplo. A escrita espelhada dos números apareceu de forma significativa nos registros.
Palavras-chave: formação de professores; Educação infantil; Conhecimento na educação infantil.