Autor(es) do Trabalho: JACQUES MALOBA NGOIE
Nome do Orientador: GERALDO BALDUÍNO HORN
Atividade formativa: Programa Licenciar
Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes
Curso: FILOSOFIA (M)
Área Temática: Educação

O interesse em centrar este estudo no tema “A cotidianidade de um estudante intercambista no Brasil”, surgiu com objetivo de investigar as vivências dos mesmos, principalmente dentro das universidades federais. A observação da grande quantidade de estudantes intercambistas no Brasil, bem como o choque cultural que eles sofreram assim como o fato de esses estudantes assumirem uma nova identidade social, ou seja, mesclarem sua identidade original com as novas identidades encontradas no Brasil, me chama a atenção. A língua é o primeiro contato estabelecido entre a, sociedade e os intercambistas, a partir dessa tentativa de contato, se estabelecem suas primeiras relações, suas descobertas e o choque cultural. Este é definido como a incapacidade de interpretar adequadamente os significados dos símbolos, empregados numa sociedade diferente da nossa. O choque cultural é dividido em três esferas: visual, gestual e verbal. O choque visual é o primeiro a ser enfrentado, já que desde o principio nos deparamos com uma arquitetura diferenciada, outra forma de se vestir e de se expressar. Essa forma de se expressar também pode ser entendida como choque gestual, já que determinados gestos (como um aperto de mãos, ou um piscar de olhos) podem ser entendidos das mais variadas formas. No entanto, o maior choque é o verbal, pois geralmente o intercambista não fala a língua nativa fluentemente, mesmo depois que se estabelece uma pratica na fala o choque verbal permanece, pois os significados das palavras se alterem nas diferentes sociedades.

Palavras-chave: COTIDIANIDADE; RELAÇÕES INTERPESSOAIS; INTERCABISTA.

 

A “COTIDIANIDADE” NAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS DOS INTERCAMBISTAS