Autor(es) do Trabalho: Danielle de Fatima Kichileski Santos; Dayane Regina dos Santos; Francelaine Lopes Roberto.
Nome do Orientador: Rita Aparecida Bernardi Pereira; Dayane Regina dos Santos
Atividade formativa: Estágio
 Setor de Ciências da Saúde
Curso: Terapia Ocupacional (MT)
Área Temática: Saúde

OBJETIVO expor a importância do Brincar como recurso terapêutico ocupacional nos atendimentos de estágio das acadêmicas do nono período do curso de Terapia Ocupacional da Universidade Federal do Paraná, na enfermaria pediátrica do Serviço de Transplante de Medula Óssea do Hospital de Clínicas da UFPR.  METODOLOGIA: Foram realizadas avaliações iniciais do paciente e em seguida foram elaborados planos de cuidados. Todos os procedimentos de Terapia Ocupacional foram baseados em literatura específica. Inicialmente era realizado o comitê de boas vindas aos pacientes com faixas e calendário com as datas do dia do internamento e a contagem dos D- (pré-transplante) e D+ (pós- transplante). Foram realizados pelas estagiárias 128 atendimentos durante o estágio, com crianças de 18 meses a 11 anos. RESULTADOS: Os atendimentos possibilitaram através do brincar a amenização dos efeitos negativos da hospitalização, empoderando as crianças atendidas a escolherem as atividades que desejariam realizar. O vínculo terapêutico favoreceu a permanência na atividade, ou mesmo a iniciativa do brincar, mesmo quando a criança encontrava-se debilitada em decorrência dos procedimentos realizados como quimioterapia e radioterapia. As atividades possibilitam a promoção de um ambiente mais acolhedor e humanizado, proporcionando a aproximação à rotina dos pacientes, porém de uma maneira adaptada. Foram elencadas atividades de acordo com a avaliação inicial e os interesses dos pacientes expressados no decorrer dos atendimentos. REFERENCIAL TEÓRICO: “Utiliza-se o brincar como um meio alternativo de estabelecer um contato rápido e positivo com a criança. O brinquedo funciona como um elo entre o terapeuta e a criança permitindo a interação e a evolução no tratamento da mesma” (ROSSIT; KOVACS, 1998). “Os brinquedos e brincadeira desviam a atenção da criança da situação de desconforto, proporcionando não apenas distração, mas também a oportunidade para o aprendizado e desenvolvimento de novas habilidades” (ROSSIT; KOVACS, 1998). Takatori (2003) relata que quando se trata de saúde, o brincar está presente no cotidiano, tal qual outras atividades que acontecem no dia-a-dia da criança. No brincar aparecem elementos da singularidade do sujeito, essenciais para direcionar as ações de um processo terapêutico preocupado em atender as necessidades do paciente. Segundo Ferland (2006), o brincar se relaciona com prazer, a descoberta, ao domínio da realidade, a criatividade e a expressão, desenvolvendo na criança capacidades adaptativas e de interação, assim como sua autonomia.

Palavras-chave: Terapia Ocupacional, Hospitalização Infantil, Brincar.

 

O BRINCAR COMO RECURSO DA TERAPIA OCUPACIONAL NOS ATENDIMENTOS NA ALA PEDIÁTRICA DA ENFERMARIA DO SERVIÇO DE TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA DO HC UFPR