1480
Aluno - Kael Rodrigues Alves de Lima - IT-Voluntária - Curso de Terapia Ocupacional (MT) - Orientador : Milton Carlos Mariotti - Departamento de Terapia Ocupacional.
Título
ATIVIDADE SEXUAL, TRANSTORNO MENTAL E TERAPIA OCUPACIONAL
Área de conhecimento: 40800008 - Palavras-chave: atividade sexual; transtorno; terapia.
Os seres humanos por necessidades biologias praticam a atividade sexual para a procriação da própria espécie tanto quanto pela busca do prazer. Porém sexo não é apenas o ato consumado, mas envolve questões mais amplas, como a interações sociais, higiene pessoal, asseio do lar, entre outras. Doenças mentais são patologias de ordem psicológica ou psiquiátricas, uma desordem mórbida do pensamento, comportamento e humor. Indivíduos com transtornos mentais tendem a criar sua própria realidade, chamada realidade interna e projetam na realidade externa trazendo, como consequência, significativa diminuição do desempenho ocupacional nas suas atividades de vida diária, entre elas a atividade sexual que também é um domínio da terapia ocupacional. Este trabalho tem por objetivos verificar quais são as principais dificuldades de indivíduos com transtornos mentais no desempenho da atividade sexual; como a doença mental afeta a realização desta atividade e as possíveis intervenções e contribuições do profissional de Terapia Ocupacional para a melhor qualidade de vida dessa população. A metodologia utilizada neste trabalho foi: Revisão de literatura e pesquisa de campo de abordagem qalitativa, por meio de entrevistas semi estruturadas apliadas a sujeitos poradores de transtornos mental que freqüentam o projeto de exensão saúde mental na Universidade. Como Resultados até o momento, temos que a atividade sexual é fator importante para qualidade de vida dos indivíduos, e mesmo sabendo disso parceiros e pacientes, usuários de equipamentos de Saúde Mental sentem-se abandonados pelos serviços prestados quando o assunto é sexualidade, pois não há suporte, orientação ou tratamento focado na atividade sexual para pessoas com transtornos mentais. Profissionais possuem pouco conhecimento sobre atividade sexual na saúde mental sendo insuficiente para tratamento efetivo dos problemas sexuais dos pacientes. Isso indica que os profissionais de saúde mental precisam de mais conhecimento de fatores importantes que limitam a qualidade de vida das relações sexuais de indivíduos com transtornos mentais. Conclusões: O papel do terapeuta ocupacional no âmbito da área física para a reabilitação tem seu papel já bem definido, principalmente no processo de educação, Acredita-se que o processo de consultoria na intervenção do terapeuta ocupacional seja a ferramenta mais eficaz para tratamento dessa demanda, focando na melhor qualidade de vida, independência e autonomia nas atividades de vida diária de pessoas com transtornos mentais.