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Aluno - Jaqueline de Oliveira Rosa - PIBITI/UFPR-TN - Curso de Ciências Biológicas (M) - Orientador : Roseli Wassem - Departamento de Genética.

Título
ANÁLISE FUNCIONAL DO GENE FDEC DE HERBASPIRILLUM SEROPEDICAE

Área de conhecimento: 20804008 - Palavras-chave: herbaspirillum; genes nad; catabolismo de flavonóides - Coorientador: Anelis Maria Marin.

Herbaspirillum seropedicae é uma bactéria gram-negativa, fixadora de nitrogênio que coloniza endofiticamente diversas gramíneas de interesse comercial, como arroz, milho e sorgo. Este processo de interação planta-bactéria pode ser estimulado por flavonóides, que são metabólitos secundários produzidos por diversas plantas. Um operon envolvido na degradação do flavonóide naringenina, fde (flavonoid degradation), foi identificado em seu genoma. O objetivo deste trabalho foi estudar a função da proteína FdeC, codificada pelo operon fde, e avaliar o perfil de degradação da naringenina e outros flavonóides pela estirpe mutante a fim de compreender o papel de FdeC na via de degradação. Para isto, o gene fdeC, que codifica uma dioxigenase em H. seropedicae SmR1 será mutagenizado sem alterar a fase de leitura dos demais genes do operon fde. Um plasmídeo mutagênico foi construído contendo o gene fdeC com a deleção in frame, e será posteriormente inserido no genoma do H. seropedicae, originando assim uma estirpe mutante no gene de interesse. O gene fedC foi clonado no plasmídeo de expressão pET28a, inserido em Escherichia coli BL21 e a proteína FdeC purificada após expressão heteróloga. O extrato protéico foi submetido à cromatografia de afinidade em coluna de níquel e as frações contendo a proteína foram armazenadas para futuros ensaios de caracterização. Para determinar a capacidade de H. seropedicae em degradar apigenina e crisina e avaliar o envolvimento do operon fde neste processo, as estirpes SmR1, DR2, AMM1 e F6 foram crescidas em meio contendo 0,2 mM de crisina ou apigenina e os metabólitos analisados por cromatografia de camada delgada (TLC). Após 48 horas somente a estirpe SmR1 é, aparentemente, capaz de degradar crisina. A apigenina perece não ser degrada por nenhuma das estirpes, porém novas condições para a TLC estão sendo testadas para confirmar estes resultados.