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Aluno - Lucas Steffenhagen - LACTEC - Curso de Engenharia Mecânica *** (N) - Orientador : Renato Arruda Penteado Neto - Departamento de Engenharia Mecânica.

Título
MÉTODO ALTERNATIVO DE COLETA DE GASES DE EXAUSTÃO EM VEÍCULOS AUTOMOTORES PARA MEDIÇÃO DE ALDEÍDOS

Área de conhecimento: 30704065 - Palavras-chave: qualidade ambiental; emissão de aldeídos ; técnicas de coleta - Colaborador: Harlen Feijó Bório.

Tendo em vista a qualidade ambiental e a saúde da população, a medição de aldeídos é de fundamental importância, ainda mais no Brasil, onde a frota de veículos aumenta a cada dia. A legislação brasileira estabelece limites máximos de emissão de aldeídos em veículos leves e prescreve sua determinação por cromatografia líquida de alta eficiência, com o uso de frascos lavadores de gás (impingers) de acordo com a norma brasileira NBR 12026. Outro método para coletar os aldeídos presentes nos gases de escape é por meio de cartuchos, que se comparados com os frascos lavadores, são mais rápidos, fáceis, e necessitam de menos acrilonitrila (composto poluente) para o seu funcionamento. A medição de aldeídos em motores Diesel da Fase P7 foi determinada pelo CONAMA por meio da Resolução 403/2008 e a AEA criou um Grupo de Trabalho que recomendou o procedimento de coleta de aldeídos tanto por impingers como por cartuchos. O objetivo do presente trabalho foi divulgar uma técnica desenvolvida para coleta de aldeídos por meio de cartuchos, mostrar os resultados de sua aplicação, e compara-los com o método imposto pela legislação a fim de provar a eficiência dos cartuchos. Para avaliar a influência de diferentes motorizações e combustíveis, foram testados um veículo leve do ciclo Diesel e um motociclo Flex abastecido com gasolina A22 (gasolina com 22% de etanol) e etanol (EHR), usando como referência o ciclo europeu de emissões. Os aldeídos gerados pelo veículo e pelo motociclo foram coletados por meio de impingers e cartuchos e quantificados por cromatografia líquida de alta eficiência, os resultados foram comparados e discutidos. A conclusão principal é que existe uma correlação aceitável entre as duas técnicas de coleta e medição de aldeídos nos gases de escape veiculares, com menos de 5% de diferença.