TRADUÇÃO DE LIVROS DE HISTÓRIA, FILOSOFIA E LITERATURA AFRICANA FRANCÓFONA DA LÍNGUA FRANCESA PARA A LÍNGUA PORTUGUESA

Aluno de Iniciação Científica: Edson Pires Antonio (PIBIC/Fundação Araucária)
Curso: Letras - Português
Orientador: João Arthur Pugsley Grahl
Colaborador: Vanessa Cardoso
Departamento: Letras Estrangeiras Modernas
Setor: Ciências Humanas, Letras e Artes
Palavras-chave: Tradução , Tradução de livros , Tradução de livros de História, Filosofia e Literatura Africana Francófona da língua francesa para a língua portuguesa
Área de Conhecimento: 80202004 - LÍNGUAS ESTRANGEIRAS MODERNAS

O presente projeto de tradução tem por objetivo, traduzir livros de filosofia, literatura e história da lingua francesa, originais de países africanos, para fomentar as instituiições de ensino brasileiras com material didático para que atender a lei 10.639 de 9 de janeiro de 2003 que altera a Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências. Teve início com o contato estabelecido entre o departamento de educação e pedagogia da UFPR  na pessoa do professor Paulo Vinicius Baptista da Silva e a Universidade de Camarões na pessoa do Prof. Fuet. Em contato com a Professora Nathalie Dessartre do departamento de Linguas Estrangeiras Modernas, deram inicio no ano passado ao projeto com a tradução de três livros; me coube a tradução do livro Essai sur le post-colonialisme en tant que code d'inegalité de Charles Romian Mbele, e este ano o projeto segue tendo sob minha incumbência a tradução do livro Pour La révolucion africaine - écrits politiques. de Frantz Fanon. O presente :Les textes politiques de Frantz Fanon publiés dans ce volume couvrent la période la plus active de sa vie, de la publication de Peau noire, masques blancs en 1952 —  il avait alors vingt-huit ans —  à celle des Damnés de la terre en 1961 qui devait coïncider, à quelques jours près, avec la date de sa mort. Retraçant le fil d'une réflexion en constante évolution sur le phénomène colonial, vécu de l'intérieur, ces textes dénoncent à la fois le colonialisme et les pièges de la décolonisation, —  la « grande erreur blanche » et le « grand mirage noir ». Explorant tour à tour la situation du colonisé, dont il peut rendre compte scientifiquement par son expérience médicale quotidienne, l'attitude des intellectuels de gauche face à la guerre d'Algérie, les perspectives de conjonction de la lutte de tous les colonisés et les conditions d'une alliance de l'ensemble du continent africain, Frantz Fanon gardait la certitude de la prochaine libération totale de l'Afrique. Son analyse et la clarté de sa vision nous donnent aujourd'hui les clés nécessaires pour comprendre la réalité africaine actuelle.Né antillais, mort algérien à l'âge de 36 ans, psychiatre, militant FLN, Frantz Fanon (1925-1961) est notamment l'auteur de Peau noire, masques blancs, L'an V de la révolution algérienne et Les damnés de la terre.

 

1282