PERCEPÇÃO DE RISCO NO TRÂNSITO EM JOVENS DE 18 A 25 ANOS
Aluno de Iniciação Científica: Gabriela Andersen Irias Martim (PIBIC-AF/CNPq)
Curso: Psicologia
Orientador: Iara Picchioni Thielen
Colaborador: Keila Cristina Pais, Priscila Garcez Soares
Departamento: Psicologia
Setor: Ciências Humanas, Letras e Artes
Palavras-chave: Percepção de Risco , Trânsito , Jovens
Área de Conhecimento: 70705003 - PSICOLOGIA SOCIAL
Atualmente, o fenômeno do trânsito tem sido amplamente estudado, já que as estatísticas revelam que o alto índice de mortes coloca os acidentes de trânsito como um problema de saúde pública. Um modo de estudar esse fenômeno é analisar as variáveis que interferem e determinam a conduta dos indivíduos inseridos no trânsito, atentando-se para pesquisas sobre a percepção de risco e comportamento no trânsito. A percepção de risco é alvo de estudo, pois, segundo Paul Slovic, a maneira como a percepção do sujeito é constituída influencia na tomada de decisão em agir ou não sobre um risco. A percepção de risco engloba a maneira como indivíduos não especializados – leigos – percebem e avaliam subjetivamente o risco. Destarte, o objetivo deste estudo foi o de realizar a análise da percepção de risco no trânsito com um grupo de jovens de 18 a 25 anos. O estudo com jovens se justifica pelo alto índice de mortes desse grupo no trânsito, sendo a maior causa de mortalidade entre jovens na região sul do Brasil. Analisar os fatores que determinam a percepção de risco dos jovens poderá auxiliar na criação de medidas que minimizem o índice de mortalidade desse público. A metodologia desta pesquisa consistiu na revisão dos principais autores sobre percepção de risco, além da utilização de um instrumento de aplicação para a coleta de dados. Nesse instrumento, coletam-se dados demográficos, dados do trânsito, fatores genéricos de percepção de risco no trânsito e percepção sobre o comportamento de risco em quatro infrações, a saber: exceder a velocidade; avançar o sinal vermelho; falar ao celular enquanto dirige e beber e dirigir. A fase de coleta de dados ainda não foi concluída, sendo possível analisar preliminarmente que os jovens consideram o comportamento de beber e dirigir o de maior risco, relatando que não há motivos que os levassem a essa conduta. Os entrevistados consideram arriscados os comportamentos envolvendo as quatro infrações de trânsito; contudo, em algumas situações costumam cometê-las. O comportamento de avançar o sinal vermelho, considerado até o momento o comportamento de menor risco, é justificado quando feito em situações em que há risco de assaltos.Palavras-chave: percepção de risco; assunção de risco, jovens, trânsito.