PERCEPÇÃO DE RISCO E COMPORTAMENTO NO TRÂNSITO

Aluno de Iniciação Científica: Christian Ricardo de Andrade (PIBIC-AF/FA)
Curso: Psicologia
Orientador: Iara Picchioni Thielen
Colaborador: Diogo Picchioni Soares
Departamento: Psicologia
Setor: Ciências Humanas, Letras e Artes
Palavras-chave: percepção de risco , trânsito , comportamento
Área de Conhecimento: 70705003 - PSICOLOGIA SOCIAL

O seguinte trabalho tem como objetivo apresentar o tema percepção de risco a partir de revisão bibliográfica de pensadores da área, assim como apresentar a coleta e análise dos dados obtidos com motoristas de ônibus da cidade de Curitiba e região metropolitana. Para as entrevistas, foi utilizado instrumento elaborado por Diogo Picchioni Soares, Mestre em Psicologia (SOARES, 2011). Vale ressaltar que o instrumento fora submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em pesquisa com seres humanos. O instrumento contempla a investigação sobre duas infrações específicas: exceder a velocidade e avançar o sinal vermelho, sendo que contém questões mistas, utilizando-se de escalas ou questões fechadas. A seleção dessas infrações se deu a partir de revisão de literatura que indicou serem essas as infrações mais relacionadas aos acidentes. Além disso, o instrumento aborda questões gerais sobre o trânsito e sobre o trabalho dos motoristas. Neste sentido, focaremos com a infração exceder a velocidade. A importância da pesquisa é prover um maior entendimento sobre percepção de risco no grupo em questão, visto que estão inseridos num contexto social específico (trânsito) e representam parcela significativa nas estatísticas de morbimortalidade. Portando, a perspectiva sobre a temática pode esclarecer e orientar intervenções que possam ser acolhidas junto a esse público. A análise dos dados coletados fora feita tanto individualmente quanto coletivamente sob a perspectiva quantitativa e qualitativa, sendo realizadas análises relacionando com a revisão teórica realizada. Por fim, uma das conclusões resultantes da análise foi que, a pesar dos dados estatísticos mostrarem os altos índices de mortalidade, os entrevistados tendem a negar o risco pessoal, e, por vezes, contrapondo-se as próprias respostas fornecidas, visto que 40% afirmaram que existe muito risco em exceder a velocidade, entretanto, mais de 20% afirmou que excede a velocidade.

 

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