Aluno de Iniciação Científica: Chanary Procek (PIBIC-AF/CNPq)
Curso: Psicologia
Orientador: Lidia Natalia Dobrianskyj Weber
Colaborador: Aline Fatturi Rodrigues, Dayane Cristina Ribeiro
Departamento: Psicologia
Setor: Ciências Humanas, Letras e Artes
Palavras-chave: Relacionamentos amorosos; , Internet , Influência das redes sociais
Área de Conhecimento: 70700001 - PSICOLOGIA
O campo de atuação da psicologia é diverso e as tecnologias como e-mails, chats, sites ampliam a possibilidade do ser humano relacionar-se. Surgem alterações que abrangem a maneira de pensar, sentir e comportar-se (Ferreira, Pimentel, Cirino, Santos & Oliveira, 2008). Atualmente; na economia global, nas configurações educacionais - educação à distância - nos relacionamentos interpessoais, onde o namoro é virtual e as amizades se processam sem a interação face-a-face à internet traz comodidades e ao mesmo tempo traz problemas de ordem interpessoal – solidão, falta de interação presencial – e social como exclusão, por exemplo. (Ferreira, 2007). Outra possibilidade que as redes sociais ofertam é estender o mundo real. Oferecendo a sensação de controle sobre o que se faz e possibilitando ações de comunicação; que enfatizam a importância de se verificar os benefícios e malefícios que as redes sociais causam nos relacionamentos (Carvalho & Borba, 2010). Considerando a importância dessas alterações, pesquisadores tem estudado cada vez mais a influência das redes sociais nos relacionamentos interpessoais. O objetivo do presente estudo foi verificar a relação entre redes sociais e relacionamentos amorosos nos gêneros masculino e feminino. A pesquisa foi realizada com 150 participantes de diversas localidades do Brasil. O método utilizado foi à aplicação de um questionário em uma base de dados on line – Question Pro – contendo perguntas sobre frequência de utilização das redes sociais; ferramentas mais utilizadas nas redes sociais; influencias positivas e negativas nos relacionamentos amorosos e autoestima. Os resultados obtidos foram analisados estatisticamente através do teste Qui-Quadrado. Verificou-se uma relação significativa (p < 0,05) em relação ao acompanhamento das Redes Sociais do parceiro: "fuçando" o perfil (X²= 14,311; gl=3; p< 0,05), acompanhando quando são marcados em fotos (X²=7,93; gl=3; p< 0,05) e também publicando declarações de afeto, carinho e amor (X²= 11,112; gl=3; p< 0,05) do parceiro. O gênero feminino apresentou o comportamento de acompanhar mais as redes sociais do parceiro. Cerca de 19,1% das participantes relataram "fuçar" quase sempre e 29,1% sempre as redes de seus companheiros; 52,8% verificam o perfil de pessoas que marcaram seu (sua) namorado (a) em fotos e 55,4% tem o costume de publicar declarações nas redes dos seus parceiros. Em relação às outras variáveis estudadas não verificou-se relação significativa entre gênero – influência positiva e negativa e autoestima (p>0,05).