LEVANTAMENTO E ANÁLISE DAS POLÍTICAS PÚBLICAS NO COMBATE A DENGUE NO ESTADO DO PARANÁ

Aluno de Iniciação Científica: ricardo anderson aguiar rossa (PIBIC/Fundação Araucária)
Curso: Geografia
Orientador: Francisco de Assis Mendonça
Co-Orientador: Wiviany Mattozo de Araújo Pinto
Departamento: Geografia
Setor: Ciências da Terra
Palavras-chave: Dengue , Ações de Controle , Políticas Públicas
Área de Conhecimento: 70600007 - GEOGRAFIA

Dentre os estados que compõem a região Sul do Brasil, o Estado do Paraná é o que mais notifica casos de dengue. A doença é considerada endêmica nesse Estado desde o ano de 1995, quando foram registrados 1.861 casos. Entre as cidades que mais apresentam casos destacam-se Londrina, Maringá e Foz do Iguaçu, localizadas ao norte e oeste do Estado.  Nessas cidades foram registradas importantes epidemias na última década, como por exemplo, Londrina em 2003 (mais de 9.000 casos), Maringá em 2007 (mais de 7.000 casos) e Foz do Iguaçu em 2007 (mais de 3.000 casos) notificados de dengue. Diante do registro crescente do número de casos de dengue, e de epidemias, no âmbito estadual o presente estudo tem por motivação a analise das medidas implantadas pelos órgãos de saúde do estado para o controle da doença. O principal objetivo do trabalho é o de elaborar um levantamento das políticas públicas aplicadas no combate ao vetor da dengue, tanto em escala estadual como municipal através dos dados disponibilizados pelo site da Secretaria de Saúde do Paraná (SESA), bem como de campanhas publicadas e veiculadas em outros sites. No desenvolvimento do estudo foi elaborada uma tabela contendo as campanhas, suas características e abrangências (temporais e espaciais), sendo posteriormente realizada a analise dos dados, a partir disso foi possível refletir sobre a eficácia das políticas públicas realizadas. A dengue é uma doença transmitida por vetor e que não possui controle clínico; no estado do Paraná os aspectos físicos-naturais das paisagens (o clima, principalmente) e sociais (urbanização e modo de vida das populações) propiciam a formação de um ambiente ideal para proliferação do vetor e da doença. Neste contexto a ciência geográfica traz importantes contribuições pois  fundamenta-se na analise da relação entre a sociedade e o espaço, aspecto de forte expressão na relação entre o vetor e a doença da dengue. Esta pesquisa tem como campo de estudo a Geografia da Saúde, que aborda com maior ênfase as questões voltadas para a saúde coletiva dando importância para questões ambientais, sociais e históricas, bem como o modo de vida da população. As políticas públicas devem ser implantadas para promover a saúde coletiva e consequentemente o bem estar da população, e deve ter o caráter preventivo de modo a reduzir a letalidade por dengue. 

 

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