Aluno de Iniciação Científica: Marcos Augusto Verri (PIBIC/UFPR-TN)
Curso: Design- Habilitação em Design de Produto
Orientador: Viviane Gaspar Ribas El Marghani
Colaborador: Liriane Knapik, Felipe Claus da Silva.
Departamento: Design
Setor: Ciências Humanas, Letras e Artes
Palavras-chave: Kansei engineering , Design centrado no usuário , Método de design
Área de Conhecimento: 61202002 - DESENHO DE PRODUTO
Todos os seis (6) tipos de KE (Kansei Engineering) desenvolvidos na atualidade possuem procedimentos diferenciados e contam com o uso de métodos apropriados a cada tipo. Dessa forma, o KE avança no sentido de detalhamento das respostas obtidas pela sua aplicação. De acordo com Schütte (2002) o KE pode ser aplicado de maneiras distintas. Até o momento,seis (6) tipos de KE foram testados: 1. KE type I – Category Classification;2. KE type II - Kansei Engineering System (KES);3. KE type III - Hybrid;4. KE type IV - Mathematics;5. KE type V - Virtual;6. KE Type VI – Collaborative. Deve-se escolher o tipo de KE de acordo com a saída desejada, como por exemplo: Qual o código genético ótimo de determinado produto? Deve-se também, direcionar a escolha do tipo de acordo com o tempo disponível que a equipe de projeto pode dedicar para o desenvolvimento dos procedimentos, análise e reflexão sobre os resultados obtidos. Além desses fatores, deve-se considerar também o tempo para o treinamento e a para prática do tipo escolhido para desenvolver um produto, ou apenas para analisar o sentimento humano de determinado produto. Essas variáveis são determinantes para qualquer equipe de projeto que pretenda utilizar a metodologia KE. O trabalho apresentado evidenciou o KE como uma metodologia capaz de traduzir os sentimentos e anseios imprecisos dos usuários de produtos em parâmetros de design precisos e quantificáveis. Dessa forma, a equipe de projeto está munida de informações que permitirão a tomada de decisões mais próximas ao resultado esperado pelo seu público. A versatilidade do KE o mostra adaptável à necessidade de quem o aplicará, assim tendo uma metodologia que satisfaz tanto o designer/empresa quanto os usuários/clientes/consumidores. O levantamento de publicações quanto a esse assunto, mostrado pelo KEB, evidencia a crescente importância e receptividade que o KE tem encontrado nas indústrias e empresas de diversos países. No entanto ainda é necessário difundir esse assunto no Brasil, que conta com pouquíssimas publicações sobre o assunto. Sua difusão se faz necessária para promover o desenvolvimento comum e bem estar.