A ESPACIALIZAÇÃO DO PROCESSO DE URBANIZAÇÃO EM ÁREA DE MANANCIAIS 2
Aluno de Iniciação Científica: Débora Luiza Schumacher Furlan (IC-Voluntária)
Curso: Arquitetura e Urbanismo
Orientador: Cristina de Araújo Lima
Co-Orientador: Milton Luiz Brero de Campos
Colaborador: Ana Cláudia Stangarlin Fróes
Departamento: Arquitetura
Setor: Tecnologia
Palavras-chave: Ocupação urbana sobre mananciais. , Planejamento urbano ambiental. , Região Metropolitana de Curitiba.
Área de Conhecimento: 60503025 - ESTUDOS DA HABITAÇÃO
O presente trabalho compõe uma etapa no desenvolvimento da proposta de pesquisa "A Espacialização do processo de urbanização em área de mananciais nos municípios de Almirante Tamandaré, Campo Magro, Fazenda Rio Grande e Piraquara - Região Metropolitana de Curitiba", no período de 2000 a 2010. Com finalidade metodológica, a pesquisa foi dividida em quatro grandes etapas, cada uma abrangendo uma amostragem correspondente a um município em relação ao aglomerado urbano de Curitiba, através da seleção de um recorte espacial que caracteriza a ocupação ocorrida no recorte temporal sugerido. Situados na bacia hidrográfica do Altíssimo Iguaçu, responsável por 75% do abastecimento público de água para a capital do estado, apresentam assentamentos populacionais precários dos pontos de vista urbanístico e ambiental. Assim sendo, o estudo procura analisar o impacto da urbanização sob as áreas de mananciais buscando novas soluções de organização física-territorial sustentáveis para esses espaços. A presente etapa da pesquisa tem como objetivo apresentar os resultados parciais obtidos em relação ao estudo do vetor de expansão da urbanização no município de Almirante Tamandaré. Situado na porção norte do recorte espacial, foi selecionado por caracterizar uma região de alta pressão por ocupação urbana sobre o aqüífero Karst e por haver ocorrência de freqüentes acidentes geológicos em função dos projetos de engenharia sob essa área. A metodologia utilizada para o estudo é pautada em revisão bibliográfica e webgráfica, associada à observação no ambiente real, técnicas de geoprocessamento e análises de conteúdo. Baseia-se na avaliação da ocupação urbana a partir das diretrizes de uso do solo definidas por estudos geotécnicos e diagnósticos por fotointerpretação, construindo chaves de identificação que permitam estimar a densidade urbanizada no espaço para a avaliação da sua qualidade física e ambiental. As ocupações estudadas contemplam as formas legais e ilegais, desde loteamentos aprovados ou clandestinos, invasões e outras formas de ocupações informais. Deste modo, a análise dos problemas e tendências de expansão urbana em áreas impróprias busca a preservação dos mananciais em sintonia com a adequabilidade do solo urbano e a garantia do direito à moradia nas regiões do município que se enquadram nessa situação.