MAPEAMENTO DE RISCOS PARA A FORMULAÇÃO DE ESTRATÉGIAS DE PLANEJAMENTO E GESTÃO URBANA EM ÁREAS DE MANANCIAL HÍDRICO NO ALTO IGUAÇU

Aluno de Iniciação Científica: Renato Dombrowski (PIBIC/UFPR-TN)
Curso: Arquitetura e Urbanismo
Orientador: Paulo Chiesa
Departamento: Arquitetura
Setor: Tecnologia
Palavras-chave: inundações , planejamento da paisagem , rio Itaqui
Área de Conhecimento: 60404000 - PAISAGISMO

A qualidade ambiental e a qualidade de vida das populações assentadas em áreas próximas aos rios tem se mostrado como indicador de um processo de urbanização, e intervenção na paisagem, inadequados para a manutenção e preservação da vida. Tal cenário, no contexto urbano brasileiro, aparentemente segue uma tendência negativa que de forma frequente caracteriza situações de risco socioambiental. O profissional da arquitetura e urbanismo é parte fundamental na composição do quadro de profissionais necessários para se levar a cabo a resposta a tais situações. A proposição espacial de uma resposta integral, e eficiente, ou seja, coerente com a diversidade inerente a essas situações de risco, demanda uma análise complexa das bases, modelos e sistemas envolvidos em todo esse processo de produção da paisagem urbana. Nesse contexto, sob o viés do planejamento e projeto da paisagem, a presente pesquisa busca elucidar as relações entre os temas Água, Paisagem e Risco, em seus aspectos espaciais, temporais e culturais, tendo como recorte a margem esquerda do Rio Itaqui, e suas áreas urbanizadas, no município de São José dos Pinhais. A metodologia de pesquisa envolve revisão bibliográfica pertinente aos temas citados, estudos de casos correlatos, além da análise do projeto do Parque Linear do Rio Itaqui, que é apoiado pelo Programa de Aceleração do Crescimento do Ministério das Cidades, e gerido pela Secretaria Municipal de Urbanismo da Prefeitura Municipal de São José dos Pinhais. Esse estudo, apoiado em documentos e entrevistas, então, contará com mapas e dados do recorte tais como curvas de recorrências de cheias, delimitação de Áreas de Preservação Permanente, de Unidades Territoriais de Planejamento, dos assentamentos humanos e seu perfil social, tendo como objetivo a localização das áreas de risco socioambiental passíveis de inundação. 

 

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