OS SISTEMAS DE ESPAÇOS LIVRES E A CONSTITUIÇÃO DA ESFERA PÚBLICA CONTEMPORÂNEA NO BRASIL, O CASO DA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA, PR – ENTREVISTAS

Aluno de Iniciação Científica: Denilza Maria de Queiroz (Bolsista permanência)
Curso: Geografia
Orientador: Alessandro Filla Rosaneli
Colaborador: Gabriela Ruales Orbes
Departamento: Arquitetura
Setor: Tecnologia
Palavras-chave: Espaços livres , Ruas , Entrevistas
Área de Conhecimento: 60400005 - ARQUITETURA E URBANISMO

A presente investigação faz parte da pesquisa "Os sistemas dos Espaços Livres e a Constituição da Esfera Pública Contemporânea no Brasil – o Caso da Região Metropolitana de Curitiba, Paraná (SEL-RMC)", inserido na rede nacional de pesquisa QUAPA-SEL. Especificamente, o recorte de trabalho abrange quase a totalidade do Aglomerado Metropolitano de Curitiba formado pelos municípios de Araucária, Almirante Tamandaré, Colombo, Curitiba, Fazenda Rio Grande, Pinhais, Piraquara, Quatro Barras e São José dos Pinhais. Dentre a variedade de espaços livres presentes na estrutura urbana das cidades brasileiras, a pesquisa principal optou pelo estudo dos espaços livres públicos, em especial as ruas, em razão de sua importância para o desenvolvimento da esfera pública e de sua maciça presença no espaço urbano. Dentre todos os tipos de ruas existentes, nesta primeira etapa de estudo, investigam-se as ruas centrais dos núcleos urbanos, por serem recortes passíveis de comparação entre todos os municípios supracitados. Assim, as ruas são estudadas em seus aspectos físicos, sensoriais e comportamentais. Através de múltiplos métodos advindos de dados coletados em campo e em arquivo, em visitas realizadas no inverno e verão assim como noturnas e diurnas, forma-se um conjunto de informações que possibilitam uma melhor compreensão da conformação deste espaço livre. A parte da pesquisa aqui apresentada versa sobre a leitura social das ruas através de entrevistas semiestruturadas realizadas nos municípios para os pedestres. Foi desenvolvido um método de seleção de pessoas, para que se registrassem as opiniões de várias faixas etárias, de ambos os sexos, assim como passantes e trabalhadores das ruas. A partir dos resultados obtidos nas entrevistas, foi desenvolvido um quadro analítico usando programas estatísticos para compreender o que os usuários da rua pensam, sentem, fazem, conhecem, acreditam e esperam das ruas estudadas, como forma de contrapor os dados obtidos em levantamentos de campo. 

 

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