AVALIAÇÃO DO ENRIQUECIMENTO DE ORGANISMOS ALIMENTO NA LARVICULTURA DO JUNDIÁ, RHAMDIA QUELEN
Aluno de Iniciação Científica: William Franco Carneiro (CNPq-Balcão)
Curso: Tecnologia em Aqüicultura - Palotina
Orientador: Leandro Portz
Colaborador: Pedro Gusmão Borges Neto,Bruno Henrique Venites, Ademir Heldt
Departamento: Campus Palotina
Setor: Campus Palotina
Palavras-chave: Peixe nativo , Artemia sp. , Crescimento
Área de Conhecimento: 50603000 - AQUICULTURA
A aquicultura é um dos segmentos da agropecuária que mais cresceu nos últimos anos, mas mesmo assim, pesquisas relacionadas ainda são necessárias para melhoria das tecnologias empregadas no cultivo das espécies com potencial para criação. Trabalhos relacionados com a nutrição das espécies são de suma importância para a determinação de uma dieta adequada para cada espécie, levando em consideração que dentre as espécies de peixes existem vários tipos de hábitos alimentares. O jundiá, Rhamdia quelen, foi escolhido por suas características que o tornam atrativo para criação comercial, como por exemplo: rusticidade, facilidade de manejo, bom ganho de peso, rendimento de carcaça, excelente sabor e textura da carne. Adicionalmente, a larvicultura da espécie representa um grande entrave na sua produção, devido a alto canibalismo que pode ocorrer nesta fase. Portanto, o presente estudo objetivou avaliar o efeito do enriquecimento do organismo alimento Artemia no desenvolvimento de larvas do jundiá. Foram utilizadas 4000 larvas, as larvas recém-eclodidas foram estocadas na densidade de 10 larvas por litro e 200 larvas por aquário distribuídas em um delineamento inteiramente casualisado em 5 tratamentos e quatro repetições os tratamento consistiam em tratamento (T) 1 Náuplios de Artemia (NA), T2 metanáuplios de Artemia (MNA), T3 metanáuplios de Artemia enriquecido (MNAE), T4 Metanáuplios de Artemia Enriquecido com vitamina C – MNAEC e dieta artificial - 40% de PB (R). Ao final do experimento, foram analisados os resultados preliminares, notando-se uma maior sobrevivência das larvas nos tratamentos onde foram utilizados alimentos vivos e um crescimento superior aos tratamentos feitos com ração. A sobrevivência das larvas com a utilização do alimento vivo enriquecido foi superior aos tratamentos com metanáuplios não enriquecidos, já o tratamento feito com náuplios de artemia foram superior aos 90 %, obtendo assim uma boa sobrevivência e um bom aproveitamento das larvas, o tratamento T5 em que foram utilizados rações inertes na dieta, foi o que apresentou os menores índices. Comparando este tratamento com os demais, obteve-se aproximadamente uma redução de 45% na sobrevivência.