USO DE PROBIÓTICO PARA O CONTROLE DE SALMONELLA MINNESOTA EM FRANGOS DE CORTE

Aluno de Iniciação Científica: Jéssica Giuriatti (Pesquisa voluntária)
Curso: Medicina Veterinária - Curitiba
Orientador: Elizabeth Santin
Colaborador: Antônio Leonardo Kraieski, Fabiana Cristina Vaz, Mayara Camila Silva Santos
Departamento: Medicina Veterinária
Setor: Ciências Agrárias
Palavras-chave: Saúde Pública , Enterobactérias , Lactobacillus sp
Área de Conhecimento: 50503014 - PATOLOGIA AVIÁRIA

O controle da Salmonella é fundamental para garantir a segurança dos produtos de origem avícola. A aplicação de práticas de biosseguridade é a maneira mais importante de prevenir Salmonella nos plantéis, associada a outras ferramentas como probióticos, prebióticos, extratos de plantas entre outras. O objetivo do presente estudo foi avaliar probióticos para o controle de Salmonella Minnesota (SM) em frangos de corte. Foram utilizados 60 frangos de corte de um dia de idade, distribuídos em um delineamento experimental inteiramente casualizado. As aves foram distribuídas em 3 tratamentos de 20 aves cada sendo: T1 - Controle negativo, alimentado com dieta basal não inoculado com SM; T2 - Controle positivo, alimentado com dieta basal e inoculados com SM e T3 - aves alimentadas com dieta basal adicionada de probiótico (ProtexinTM concentrate) e inoculados com SM. O produto probiótico utilizado era composto de Lactobacillus acidophilus 2,06 x 108 UFC/g, L. plantarium 1,26 x 108 UFC/g, L. rhamnosus 2,06 x 108 UFC/g, L. bulgaricus 2,06 x 108 UFC/g, Enterococcus faecium 6,46 x 108 UFC/g, Streptococcus thermophilus 4,10 x 108 UFC/ge Bifidobacterium bifidum 2,00 x 108 UFC/g e dextrose (96,66%), sendo incorporado a ração na dose 150g/T. Aos 15 dias de idade as aves do T2 e T3 foram inoculadas por via oral com 1mL de solução de SM (108 UFC/mL). Foram coletados suabes de cloaca 48h pós-inoculação, papo e ceco aos 35 dias. Os resultados da contagem de colônias de Salmonella foram transformados em Log10 e submetidos à ANOVA e posterior teste de Tukey a 5% de probabilidade. Não houve isolamento de Salmonella no controle negativo não desafiado. O uso do probiótico diminuiu (1,45±1,62) significativamente o isolamento de Salmonella em suabes de cloaca 48h PI quando comparado ao controle positivo (3,95±2,24). No papo o probiótico não foi capaz de reduzir o isolamento de Salmonella. Nas análises de ceco e cama aos 35 dias de idade houve redução significativa da contagem de Salmonella no grupo tratado (2,31±1,6) quando comparado ao grupo controle positivo (4,30±4,28; 3,6). Conclui-se que o uso do probiótico na dieta foi capaz de controlar a Salmonella em frangos experimentalmente desafiados.                                                             

 

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